Esses 20 anos foram marcados por vários acontecimentos que aumentaram ainda mias a fé e a dedicação dos paroquianos de Banzaê: conflitos indígenas com os "posseiros" políticas desumanas marcadas por perseguição de funcionários, conflitos em, festa de padroeiros impostos por políticos contra a vontade dos animadores das comunidades, períodos em que a paróquia caminhou sem padre (nesse período os leigos assumiram sem medo e com fé e entusiasmo todos os atos que lhes cabiam).
- Com Pe. Ramos, a Paróquia começou a dar seus primeiros passos de organização de comunidade. Os "donos das chaves da igreja" sentiram-se incomodados e ameaçados com a nova mudança, e começaram a taxar o novo padre como um "ditador"; as comunidades começaram a aprender a viver independentes (1992 a 1997);
- O segundo pároco foi Pe. Wilton Araújo (1998 a 2002), que encontrou as comunidade organizadas, mas ainda faltava algo: formação. Pe. Wilton apresentou o "novo jeito de ser Igreja", formando o Grupo dos 12 que posteriormente seriam os Ministros do Culto e da Palavra e Ministros Extraordinários da comunhão Eucarística; deu passos para a formação dos animadores de comunidades e deu uma ênfase maior ao trabalho voltado para a juventude, implantando a Pastoral da Juventude na paróquia;
- Dos meados de 2002 até o início de 2004 Banzaê ficou em período de transição pastoral, sendo atendida por Pe. Adriano e Pe. Mauro Bruscainni (italiano), estes continuaram o processo de formação dos animadores com foco voltado para a catequese de Eucaristia.
- Em fevereiro de 2004, a nossa Paróquia recebe Pe Mário Gonella (italiano) que, sem muito conhecer a cultura e o jeito do Brasil (e particular de Banzaê) conquistou o seu espaço e deu continuidade ao trabalho evangelizador, construindo o Salão Paroquial, enfatizou a formação dos animadores de comunidades dando uma visão maior para o formação litúrgica e instituição dos Ministérios do Culto e da Palavra e extraordinário da comunhão; intensificou as construções de igrejas e capela.
A Paróquia de Banzaê aumentou sua extensão. Hoje são mais comunidades (que não são do município de Banzaê) que integram a paróquia. São elas: São João da Fortaleza, Juá, Rodeador (Cícero Dantas, além de outras de Euclides da Cunha que está em coagitação de pertencer a zona pastoral de Banzaê.
Na Missa de ontem, que contou com a presença das comunidades que formam a paróquia. O Bispo Dom Guido Zendron falou da importância de participar (em atos cristãos) de uma paróquia. Ele comparou que a mesma é como uma casa de família que por mais que tenha os seus membros, mas esses não vivem em união, não tem sentido algum, e que a igreja (templo) sem o povo e sem união, não tem sentido.
Anarilda relembrou os passos importantes que foram dados desde os primeiros momentos até hoje, enfatizando o papel do catequista. Jailma Dantas (prefeita) lembrou de nomes que foram importantes para a formação da paróquia e a alegria que sente em participar dessa comemoração.
E nessa missa aconteceu, ainda, a instituição dos novos ministros e do Grupo de Adoração da Divina Misericórdia; Na procissão das ofertas, as comunidades apresentaram o que cada uma faz como gesto que ajuda o povo e no final teve uma apresentação teatral com o grupo de Teatro de São João da Fortaleza que encenou a paixão e morte de Cristo.
Do dia 21 ao dia 25 haverá Missão popular na sede da paróquia (Banzaê) e encerrará no dia 25 com Missa, às 17 h, e logo após show religioso com a Banda Kairós de Uauá-BA.
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