Já circula, há uma semana, a notícia do caso de um suposto "fura-fila" no programa de vacinação contra a covid-19 em Banzaê.
Em resposta dada ao grupo da Oposição (vereadoras Sessé e Keilla, vereador Zé Peixinho, Cássia Matos e Ramon Nunes) que foi buscar informações na Secretaria Municipal de Saúde, a Secretária Margareth, segundo diz o grupo, afirmou que houve esse fato, mas que não poderia prestar mais detalhes sobre as pessoas envolvidas, e disse ainda que o servidor da Prefeitura está lotado na Secretaria de Assistência Social, no CRAS Indígena. Outros detalhes, ela só passaria mediante solicitação via Ministério Público.
Pouco tempo depois, a página oficial da Prefeitura (Instagram) anunciou que não houve fura-fila. Assim, a Secretária pediu esclarecimentos por meio de ligação telefônica, cuja resposta foi obtida através de uma Carta de Ciência do dia 24/02, da aplicação dessa dose, e, em resposta, a Sra. Samanta Jesus Andrade, afirmou que sim, houve a administração da dose do imunizante no tal funcionário.
Insatisfeitos com a situação, o grupo oposicionista, entraram com um pedido ao Ministério Público que sejam tomadas as providências necessárias, e prestem mais transparência à população.
É incrível como algumas autoridades não respeitam os princípios da Administração Pública, principalmente a publicidade e a impessoalidade.
Nesse momento de pandemia, a transparência deve ocorrer sem imposição de lei, mas simplesmente para que todos cidadãos possam ter conhecimento do que está ocorrendo no seu município.
Esse diálogo direto, aberto e transparente cria uma via de mão dupla e mantém a credibilidade entre as partes. Isso cria um respeito mútuo.
Fica, agora, só a pergunta: Será que a Secretaria de Saúde de Banzaê, quando receber o ofício do Ministério Público, irá responder que suas informações constam no site da Prefeitura?
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