O aumento de 14,95% para os profissionais da Educação foi anunciado no início desse ano pelo Governo Federal. De lá até aqui, muitas prefeituras foram se adequando para poderem repassar o reajuste, que desde o final do mês de fevereiro já foi concedido por umas; outras nem sequer manifestou algo sobre o tema e muitas estão na fase de "negociação", que parece não ter fim.
Essa é a situação do município de Banzaê que não chegou a uma decisão final. O Projeto de Lei foi enviado à Câmara Municipal de Vereadores, mas voltou várias vezes sem a aprovação devido às emendas apresentadas para mudar a forma que é concedido o aumento, o qual, de acordo com a Vereadora Sessé (autora das emendas) não contemplaria os servidores do Magistério como deveria. Caso que aconteceu com o aumento de 32,24% oferecido no ano passado, onde professores que tinham níveis elevados perderam ganhos em comparação aos que estavam em níveis inferiores.
Duas Sessões, que apresentariam o projeto para aprovação ou rejeição das emendas, foram canceladas. A última foi a Sessão da segunda-feira passada (24).
O Sindicato dos Servidores Público Municipal de Banzaê - SISMUB - também tem entrado na luta em favor dos profissionais do Magistério, mas não obteve êxito na busca desse diálogo com a prefeita Jailma Dantas (PT). Segundo o chefe de gabinete, Lucas Viana, ela estava sem condições de atender no momento, pois estava bastante atarefada com outras atividades, e que a advogada responsável pelo tema estava em audiências oficiais. Assim, resta esperar o desenrolar dos novos capítulos desse drama que parece não ter fim. A valorização do Magistério tem que ser constante e palpável, e uma das formas é o respeito ao Piso Salarial da categoria.
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