quarta-feira, 2 de maio de 2012

Comemoração do 1º de maio. Como foi?

Gostaria de começar esse post com um poema meu.

SINTO SAUDADE DAQUILO QUE (NÃO) VIVI
Sinto saudades das épocas e movimentos que não vivi, porque as pessoas eram mais corajosas e atuantes. Não sinto saudades das opressões, mas sim da lutas e vitórias que aquelas pessoas tiveram. Sinto saudades da coragem de falar, dos protestos em prol de um Brasil (um mundo) melhor. Não sinto saudades da Ditadura, mas sinto saudades daquela época que não vive. Mas por causa da perseverança que tiveram os que nela viveram, eu estou aqui dizendo que SINTO SAUDADE DAQUILO QUE NÃO VIVI. Sinto saudade do que vivi. Dos caras pintadas que saíram nas ruas e gritaram "fora Collor" e conquistaram o seu impeachment; e parece que esse foi o últimos que fez a mim e tantos outros que lutam por uma mundo melhor, pois de lá até aqui, as pessoas preferem utilizar o controle remoto, porém esquece que este não faz e nem controla movimentos sociais e nem concerta o mundo. SINTO SAUDADE DAQUILO QUE VIVI e talvez não viva mais, pois preferimos ficar em casa a sair nas ruas e protestar.
(Josivan Ribeiro)
Essa é uma forma de dizer que não estamos satisfeitos com a omissão que têm as pessoas quando é para protestar e revindicar direitos coletivos. Na comemoração do Dia do Trabalho em Banzaê (Aliás é a única cidade da região que o faz) não compareceu mais que 70 pessoas. em relação ao ano passado o número de pessoas deixou a desejar. Mas do ponto de vista de palestras e palestrantes o evento atingiu seu foco. Desde os temas de saúde local e nacional, conferido por Albino Teixeira, o conteúdo envolveu a todos os participantes, que mexeu muito com os paradoxos do SUS; O seminarista Edsandro explanou bem sobre as fundamentação eclesial a cerca dos movimentos sociais que a Igreja abraça, desde a criação de Rerum Novarum que completou 111 anos ontem; Nonato Melo esclareceu que é preciso haver uma parceria entre trabalho e trabalhador, pois é o trabalho que dignifica o homem e o homem dignifica o trabalho, desde que se exerça o trabalho e função que gosta. Reinivaldo Santos, nos exortou sobre a importância de nos manifestar diante dos serviços de atendimento aos cidadãos e frisou que uma etnia pode de ter seus privilégios, mas as filas é o único elementos que nos iguala em certas situações, por tanto não é justo que índios que não enfrentaram filas possam ter atendimento - não diferenciado - mas primordial no SAC móvel, onde pessoas pernoitaram em filas e perderam a vez quando os índios chegaram. Gilmare e Abílio, em nome da UAB (União das Associações de Banzaê e da COPERBEQ (Cooperativas Rural de Banzaê, Euclides da Cunha e Quijingue) falou da importância da união na luta pelos direitos que temos, mas para isso precisamos cumprir nossas obrigações; o Vereador Edson Brito salientou com relação a valorização do trabalhador de qualquer categoria, dizendo que para isso o Executivo junto com o Legislativo desverão criar políticas de melhores salários, e anunciou o concurso da Câmara em Banzaê já para esse ano se a Prefeita sancionar a Lei; Júnior do SISMUB, deu ênfase a importância da data que ainda - segundo ele - apresenta um erro na sua nomenclatura: Trabalho ao invés de Trabalhador. falou das conquistas do SISMUB e anunciou dias grandes "novas" o Caixaqui e a aquisição de 50 casas para o servidor público associado ao SISMUB e que não tem moradia.
o que faltou mesmo foi mais participação. O evento acontece desde 2004 e a inda tem pessoas que diz não saber disso. Sabemos mais do que acontece no mundo dos outros e fica a mercê do que se passa ao nosso derredor. Como podemos dizer que o País vai mal se na hora de fazer algo pra mudar nós fugimos?
Confira a matéria também no Banzaê News

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