Banzaê: Bloqueio da BA 388. O que deve ter motivado? (Parte 02)

"O silêncio nos preocupa."
Foi uma das primeiras fala de Jorge Alves do Jornal Banza Aflito ao falar ao telefone com a redação do Monte Nius, referindo ao protesto (que ainda está ativo) na área indígena.

Foto: Bruno Matos -Banzaê News.

Desde ontem os índios querem falar com a Prefeita de Banzaê - Patrícia do Nascimento - e até o momento ela não compareceu. Segundo informações de Jorge Alves e dos índios, que apareceu até então as polícias Civil, Caatinga (Companhia Independente de Policiamento Especializado Litoral – CIPE) e Tropa de Choque ontem por volta das 21 horas e em outro momento o Primeiro Cavalheiro do Município - o Sr. Luciano -, mas os índios ignoraram a visita, pois que interessa para ele é a presença da prefeita e a palavra que ela vai dar como garantia de suas reivindicações.

Jorge Alves está tentando com a população da sede de Banzaê organizar (ou aderir ao) protesto para ver se pode fazer algo para ajudar a situação e mobilizar a prefeita a comparecer no local e dialogar com os índios no intuito de ajudar a solucionar o problema. Caso assim continue, o protesto não terá um fim tão cedo, ou pode ser que ele termine, caso haja essa conversa e seja convincente para eles.