A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu neste domingo (17) autorização para uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac. São as primeiras vacinas contra a covid-19 aprovadas para uso no país.
A vacina de Oxford foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, e, no Brasil, será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro. Já a CoronaVac foi desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e será fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
A CoronaVac foi incorporada ao plano nacional de vacinação contra covid-19 do Ministério da Saúde. A previsão é que esse primeiro lote seja usado para dar início à campanha de imunização a partir de quarta-feira (20), data ainda não oficial, anunciada pelo ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante reunião com prefeitos na quinta-feira (14).
O Instituto Butantan prevê a produção de até 100 milhões de doses da CoronaVac neste ano, sendo que as primeiras 46 milhões já foram compradas pelo Ministério da Saúde. O restante dependerá da demanda da pasta.
Em relação à vacina de Oxford, a matéria-prima será importada da fábrica da AstraZeneca na China, até o fim deste mês. A Fiocruz fará o envase dos primeiros lotes no Brasil. A expectativa é de 100,4 milhões de doses no primeiro semestre. A partir de julho, a instituição não precisará mais de matéria-prima importada e fará a produção toda local — outros 100 milhões de doses. Do portal R7
A primeira pessoa a ser imunizada com a Coronavac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria, no Brasil, com o Instituto Butantan foi uma mulher, negra e enfermeira. O seu nome: Monica Calazans. O ministro da saúde - Pazuello - chamou este ato de marketing político.
A profissional de 54 anos trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, e está há dez meses trabalhando na linha de frente do combate ao coronavírus. A instituição é referência no tratamento de doenças infecciosas. Além disso, ela pertence ao grupo de risco, por ser obesa, hipertensa e diabética.
Segundo Mônica Bergano, Monica Calazans manteve cuidados minuciosos durante a pandemia. Até então, ela não foi contaminada pelo vírus, e também ajudou a preservar dois familiares do risco. Do portal Istoé
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