No momento em que muitos governantes americanos e europeus parecem não encontrar meios adequados para dirigir seus países, o líder africano, conforme considerações dele feitas numa igreja de um dos melhores bairros de Lusaka, capital da Zâmbia, vai seguir uma fórmula simples e antiga.
Michael Sata, com 74 anos, é o primeiro presidente católico do país. Ele nasceu na colônia britânica da Rodésia do Norte, atual República da Zâmbia. Em sua juventude mudou-se para a metrópole e trabalhou como faxineiro e carregador de malas em diversas estações ferroviárias de Londres. Voltou a seu país em 1964, antes da independência e ocupou vários cargos de ministro no governo de Kenneth Kaunda, o primeiro presidente da Zâmbia.
Em 1973, o país fechou suas fronteiras com a Rodésia do Sul, atual Zimbábue, em oposição ao regime racista de Ian Smith. A política adotada depois da independência foi a de manter os colonos brancos e não expulsá-los como fizeram a maior parte das ex-colônias europeias na África.
Com uma linguagem mordaz e sua retórica anti-China, Sata recebeu o apelido de "Rei Cobra". Chegou a declarar na campanha presidencial de 2007, em face da invasão chinesa, sua preferência aos antigos colonizadores ingleses: "Queremos que a China saia e que voltem nossos antigos governantes coloniais.
Eles também exploravam nossos recursos naturais, mas pelo menos cuidavam de nós. Construíram escolas, nos ensinaram seu idioma e nos trouxeram a civilização britânica".
Sendo a Zâmbia a maior produtora de cobre da África, a China, que é a maior consumidora do mundo deste mineral, investiu muito dinheiro para a construção de fábricas nesse país. No entanto, a população não está nada satisfeita com o "companheiro" de negócios. Nessas empresas apenas funcionários chineses
podem ocupar os maiores cargos e forçam os moradores locais a trabalhar de forma desumana nas minas.
O novo presidente também ordenou o aumento do salário mínimo, que é de 84 dólares por mês. A medida atinge sobre tudo as empresas chinesas, conhecidas no país por pagar o mínimo possível a seus trabalhadores.
Com uma linguagem mordaz e sua retórica anti-China, Sata recebeu o apelido de "Rei Cobra". Chegou a declarar na campanha presidencial de 2007, em face da invasão chinesa, sua preferência aos antigos colonizadores ingleses: "Queremos que a China saia e que voltem nossos antigos governantes coloniais.
Eles também exploravam nossos recursos naturais, mas pelo menos cuidavam de nós. Construíram escolas, nos ensinaram seu idioma e nos trouxeram a civilização britânica".
Sendo a Zâmbia a maior produtora de cobre da África, a China, que é a maior consumidora do mundo deste mineral, investiu muito dinheiro para a construção de fábricas nesse país. No entanto, a população não está nada satisfeita com o "companheiro" de negócios. Nessas empresas apenas funcionários chineses
podem ocupar os maiores cargos e forçam os moradores locais a trabalhar de forma desumana nas minas.
O novo presidente também ordenou o aumento do salário mínimo, que é de 84 dólares por mês. A medida atinge sobre tudo as empresas chinesas, conhecidas no país por pagar o mínimo possível a seus trabalhadores.
As informações é do Site da Editora Cléofas
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