segunda-feira, 22 de junho de 2020

Pandemia Covid-19 e as festas juninas

Mês de junho o celeiro mais completo para festas típicas de interior. O ritmo que embala o povo (o forró) está cessado nas ruas das cidades do Nordeste, e em nossa região não está sendo diferente.

Imagina São João sem festa é algo totalmente anormal para uma situação normal. Mas, o momento no qual hoje se vive, está fazendo com que isso seja compreendido. São joão se festa, é como "Romeu sem Julieta". Mas as pessoas estão tentando superar essa "guerra de amor e casamento quase indissolúvel".

O Município de Banzaê é tradicional em festas juninas, desde em casa até nas ruas. Mas, esse ano, não está sendo bem assim. A Festa dos Namorados (em Campo do Brito) é quem faz a abertura do festejos juninos (de rua e religiosos), que se celebra a trezena do padroeiro Santo Antonio da Barra, em Campo do Brito e finda com a festa dos Namorados (dia 12).

Na última Sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Banzaê (através de live, 15), o Vereador Fernandes do Campo do Brito citou isso. Ele lembrou que "pela primeira vez, a festa tradicional foi cortada por causa da pandemia a qual estamos vivendo". Mas o lado positivo citado na fala dele foi que "o povo conseguiu entender a tal situação e não se ouviu (ao menos no Campo do Brito e lugares próximos) alguma reclamação das pessoas sobre esse fato (de não ter tido a tradicional festa, que já dura décadas)". E, pelo visto, muitas outras festas não serão realizadas.

Nesses dias de São João, alguns povoados celebram o padroeiro, que, após a festa religiosa, a Prefeitura promove as festas profanas. Mas isso não acontecerá. Uma das mais esperadas é o Arraiá do Banza. Depois viriam as do Salgado (Início de agosto), Monte (início de setembro) e Palmares (final de novembro), depois viria Banzaê, em dezembro, que mudou para a ExporCaju.

Nesse ponto, o povo está aceitando bem as não-realizações das festas. Mas o que ainda falta, ainda, a consciência de que precisa se manter em casa com relação ao isola mento (ou distanciamento) social, que não está sendo considerado normal. Estamos em 30,9%, segundo o site Sertão em Pauta, com matéria compartilhada no blog de Joílson Costa.

Enquanto essa situação não se normaliza, e não vem um controle mediante vacina, cabe a cada tomar consciência e responsabilidade para ajudar a curva do gráfico epidemiológico descer.

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