quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Poder Legislativo de Banzaê e Presidente da Câmara

 Dois mil e vinte, foi mais um ano de campanha eleitoral. E, nesse ano, o pleito aconteceu bem diferente dos que estava acostumado a ver: tiveram as restrições sanitárias por causa da pandemia causada pela Covid-19. E isso mudou drasticamente a forma como as pessoas viviam: distanciamento, isolamento social, uso de máscaras, proibições da Justiça Eleitoral e dos órgãos de saúde. Enfim, foi uma eleição totalmente atípica do que era de costume.

Foto: Bruno Matos
No município de Banzaê, Jailma Dantas (PT), foi reeleita mais uma vez, com 747 votos além do candidato da Oposição, Ramon Nunes (PL). Ela também consegui fazer a maioria na Câmara de Vereadores: seis, dos nove que compõem a Casa Legislativa Municipal, e a Oposição, fez três (1/3).

Mas, algo para se analisar, é a formações dos grupos internos que sempre existem em qualquer instituição. No Poder Legislativo não poderia ser diferente. Hoje, pode-se perceber três grupos distintos no Legislativo de Banzaê: dois grupos são situacionistas; o terceiro é o oposicionista. Como fazer análise não é crime, então seja feita essa.

  1. O grupo formado pelos novatos da Situação: Roger Enfermeiro, Didi da Mirandela e Veralúcia;
  2. O grupo formado pelos veteranos da Situação: Gilson do Camamum, Fernandes e Joãozinho;
  3. O grupo formado pelos Oposicionistas: Zé Peixinho, Sebastiana (Sessé) e Keilla Nunes.
Como o assunto do momento é quem será o presidente do biênio 2021/2022, alguns fatos cabem análises: um dos mais cotados pelas conversas de rua é o candidato que obteve a maior votação nesta eleição - Roger Enfermeiro. Embora, pareça que ele tenha o apoio dos "componentes" do seu grupo, ele talvez não chegue lá, pois não é do grupo de confiança da Prefeita, visto que, tanto ele quanto Didi da Mirandela, migraram de um grupo que era composto com o candidato a vice-prefeito pela Oposição (Arnaldinho, do Solidariedade), e Veralúcia - como se diz por aí - é da "enchente de Zé Leal, por isso, também, não gera segurança no grupo da Prefeita. Outra conversa, é que ele (Roger) talvez, seja Secretário de Saúde. Isso sendo, deverá renunciar (ou se afastar) do mandato de vereador; Outra hipótese, é que possa ser o segundo grupo Situacionista formado pelos veteranos. Esse parece ser mais viável. Mas, quem será? Gilson do Camamum? Joãozinho? Fernandes?

Gilson, sabe-se que talvez não, pois é vereador de vários mandatos, e nunca teve uma chance de ser escolhido. O máximo, até hoje, só foi vice-presidente. Ele também já foi da "enchente" de Zé Leal; Joãozinho? Poderia até ser. Mas existem outros empecilhos  para que ele não seja reeleito. Sendo assim, resta o vereador Fernandes, que desde outras já havia sido cotado, mas não chegou a ocupar a cadeira, pois tiveram outros que o fizeram. Por que? Isso só os internos o sabem. Mas, dessa vez, o petista terá toda a chance de ser o novo presidente desse biênio. De todos os que compõem os dois grupos situacionistas, ele é o que mais gera confiança no grupo da Prefeita, até porque, sempre se demostrou petista de verdade. Mas vamos aguardar para ver como se desenrola essa história.

Bom! Agora, o terceiro grupo (Oposicionistas). Esse precisará de, ao menos, dois votos dos 2/3 que compõem a Câmara. Será que conseguirão e farão uma presidência mesclada? Sabe-se que política é muito dinâmica: "tudo pode acontecer. Inclusive, nada".

Primeiro de janeiro será o início do novo mandato. Aguardemos para ver seu desfecho.

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