domingo, 17 de março de 2024

Eleições 2024 em Banzaê: "não tem jantar de graça"

Passada a euforia da filiação e anúncio das pré-candidaturas de Ramon e Fernandes, para prefeito e vice, pela Oposição, na última sexta-feira (15) e com apoio total do Deputado Federal Ricardo Maia, do MDB (e Luciano Simões Filho e Laerte de Vando, que se fizeram presentes no evento), que tirou da situação um petista raiz, que viveu os tempos duro do PT fora do poder, e que também não era um petista "Nutella".

O que ninguém pode negar é que a Oposição está adiantada, organizada e querendo ganhar as eleições municipais de 2024. Se nas eleições anteriores mal conseguia formar uma chapa, agora jogou toda responsabilidade para situação, que parece que está batendo com a cabeça ou perdida, em tentar encontrar um nome de "peso" que seja "leve" para unir e fazer decolar o grupo.

Quem é do meio político sabe que não basta querer ser candidato ou candidata. É preciso de grupo, carisma e recurso.

E nessa luta ainda temos alguns pretendes. Ainda se fala em Zé Leal, que tem 20 anos fora do poder, e, como dizem os mais jovens, "está em outra vibe". Zé Leal tem carisma, ainda, nos eleitores mais velhos, falta grupo e recurso. 

Patrícia já foi imposta ao grupo em 2012, será que a receita vai se repetir, só lembrando que ela tinha direito a reeleição e não permitiram, além de ter duas contas rejeitadas pelo TCM-BA as quais estão em pauta para apreciação com aprovação ou reprovação das mesmas pelo Legislativo, como último recurso. Caso sejam reprovadas, seu nome ficará inapto para concorrer. Em termos mais populares, seu nome ficará "sujo". E com a ida do vereador Fernandes para o o grupo da Oposição, a Situação não tem mais os votos necessários para aprovação das contas. Agora, tudo depende do Presidente Roger, se vai colocar as contas em votação, é outro que não nega o desejo de ser prefeiturável. Ele poderá ser ou não o "Sassá Mutema", "salvador da Pátria" - ou melhor, de Patrícia - ou não.

Outro é Dedezinho, Secretário Municipal de Finanças, dito por alguns o "queridinho da gestora". Afinal, faz parte da família igual Patrícia. Além disso, foi vereador e presidente da Câmara por um mandato não conseguindo se reeleger no segundo.

E correndo por fora, temos Adriano, o atual vice prefeito - que assumiu como prefeito interino durante vigem da gestora à Portugal onde celebravam o casamento do Filho Marcos Filho. Porém, ele não faz parte da família da Prefeita. A Chefe do Executivo nunca apoiou ninguém fora do seu Clã. Será que teremos a repetição do "filme" de 2004 e 2008, onde o vice partiu para eleição e o prefeito fez muito pouco ou quase nada para sua vitória, segundo alguns especialistas. 

Outro fato interessante, é que Jailma sempre gosta da presença feminina em seu governo. Seria isso motivo para lançar nome de outra pessoa na jogada? Outro nome que se comenta é o da secretária de Educação, Jaciângela, que poderá entra para a disputa do pleito.

Além dos "jantares" que precisarão ser feitos para a escolha do nome do(a) prefeiturável é o nome para vice. Pelo que se percebe, muitos jantares terão que ocorrer até "amarrarem" os nomes da dupla. Tudo indica que uma "conta" alta para "bancar os 'comes-e-bebes'" para essas escolhas. 

A verdade é que Adriano tem uma personalidade forte e é um político experiente, falta grupo e saber quem vai "bancar o jantar", afinal não tem jantar de graça.

Aguardemos a decisão do grupo da situação que está atrasada.

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