terça-feira, 21 de agosto de 2018

Banzaê - 26 anos de paróquia: "A Mãe sabe o que é bom para o seu Filho"


Era de 1992, agosto, dia 15: um Sábado, véspera do dia do Senhor.
Deus nos agracia com um grande presente! A Mãe olha para seus filhos necessitados em nossa Paróquia, que então, pertencia a Ribeira do Pombal, sob os cuidados espirituais e pastorais de Pe. Emilio Ferreira Sobrinho. Foi quando a Mãe intercede por nós a Jesus, e por meio de Dom Mário Zanetta, institui a Paroquia intitulada de Nossa Senhora da Conceição de Banzaê.
Deus sabe que o que a Mãe pede para seus filhos é bom, e não dá qualquer coisa. Mas dá de acordo com a necessidade. E para nós não poderia ser diferente. Não poderia ser qualquer padre, e nesse dia, 15 de agosto, em que a Igreja dedica a assunção de corpo e alma de nossa Mãe Santíssima, toma posse, no ano de 1992, sob a imposição das mãos de d. Mario Zanetta, o nosso primeiro “pai”: Padre José Ramos Neves. Que fez com que aquela recém-paróquia, crescesse antes de crescer; se tornasse adulta na fé em sua tenra infância. Mas isso não lhes trouxe nenhum trauma. Ao contrário, a fez ser forte na fé, e superar os desafios que a vida (pastoral) lhes proporia.
Padre Ramos com seu jeito “duro” – e tinha que ser assim – nos ajudou a criar coragem e independência para caminhar sozinhos caso precisasse, e, de fato, precisou. Parece que ele já sabia o que iríamos passar no futuro. Ele nos ajudou levar a Palavra de Cristo com coragem, força e acima de tudo, com testemunho, enfrentando toadas as dificuldades pelas quais iríamos passar.
A Mãe sabe o que é bom para seu Filho. Cinco anos depois, padre Ramos assume a Catedral de nossa Diocese, e essa é a fase em que começamos a dar os nossos primeiros passos sozinhos, quando o nosso pai fundador se tornar ausente para atender a outros filhos que Deus lhes concedeu em Paulo Afonso. Começamos a praticar o que ele nos ensinou. Nossas aulas de coragem começam e serem postas em prática.
Mas nem tudo é para sempre! Sete anos depois, ele nos deixa. Mas Deus nos envia outro pai espiritual: padre Wilton Araújo.
Dessa vez é a juventude quem precisa se acordar e se despertar para o novo que é Cristo. Estamos em 1997. Ano de conflitos étnicos e geográficos. Isso nos abalou? Que nada! A Mãe sabe o que é bom para o Seu filho.
Padre Wilton com seu jeito de pai acolhedor, abriu os braços para a juventude. Era hora de trazer esse povo que não tinha a experiência pastoral e religiosa em si, mas tinha a garra e a coragem. Então era hora de juntar isso a serviço do Reino de Cristo. Ele reforça e cria a ideia de Pastoral da Juventude em Banzaê.
Meados de 1999 e ano 2000.
O ano 2000, foi o Ano jubilar. Para nós esses dois anos foram anos de... quase “vacância”. Anos de transição. Estávamos quase sem padre. E isso nos abalou? Que nada! A Mãe sabe o que é bom para seu Filho. 2000 foi o ano dedicado ao projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”. O padre Wilton ficou conosco pouco tempo e foi para Ribeira do Pombal. Daí d. Esmeraldo Barreto Farias, ver nossa necessidade, e nos dispõe dois padres nesse período de transição: Pe. Adriano Carvalho e Padre Mauro Bruscainni. Cada um tinha seu carisma. Mas eram justamente o que nós precisávamos para continuar a construindo o Reino de Cristo em nossa paróquia. Enquanto pe. Wilton buscou a juventude, nesse curto período pe. Adriano foi buscar as crianças para o reino de Deus: nos ajudou a organizar a catequese em nossa paróquia; E padre Mauro, nos estruturou enquanto pastoral e conselhos, dividiu a paróquia em setores para facilitar o trabalho de evangelização nas comunidades. Isso nos ajudou muito, pois já tínhamos essa experiência adquirida com o passar dos tempos e com as necessidades.
Criou os conselhos, setorizou a Paróquia e organizou a catequese. Estamos na metade de 2000. Deus envia para nós padre Mario Gonella. Este, passa quase 13 anos conosco, e estruturou ainda mais a nossa Paróquia, fortaleceu os conselhos, ajuda a criar grupos de estudos para Ministros da Palavra, e d. Esmeraldo (próximo a sua saída da diocese de Paulo Afonso) nos surpreende, e torna esses mesmos Ministros aptos a fazerem a distribuição extraordinária da Comunhão. D. Esmeraldo nos deixou, e deixou-nos esse legado.
Padre Mário se preocupou, ainda, em construir igrejas e capelas, ajudar pessoas em diversas situações, criou vários outros grupos, se preocupou muito em outras várias formações, dando ao leigo o seu real valor de construtores do Reino de Cristo.
Estamos em 2013. Deus nos envia Padre João Nascimento. E agora, o que ele fará em nossa Paróquia? Mas uma vez, a Mãe sabe o que é bom para o seu Filho. Dentre seus vários trabalhos, pe. João Nascimento traz-nos o que é essencial: a oração. Não é que nós não rezemos. Mas é que ele nos ajuda a organizar, estruturar e institucionalizar os grupos de oração em nossa Paróquia. O trabalho sobre liturgia iniciado por pe. Mário, ele agora dá mais ênfase, e se preocupa em melhorar a música litúrgica, para que nosso louvor Àquele que é nosso tudo, seja digno tanto quanto Ele é digno de ser louvado. Ainda não para. Deus está providenciando junto com Nossa Senhora que foi assunta aos céus em corpo e alma, mais trabalhos para o seu Reino que está aqui em nossa Paróquia, do qual e da qual todos somos convidados a trabalhar.
Assim agradecemos à Mãe Assunto ao Céu que lá do Alto olhou para seus filhos e intercedeu ao seu Folho por nós aqui em Banzaê.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, e para sempre louvado Deus e Nossa Mãe Maria Santíssima.

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