Era de 1992, agosto, dia 15: um
Sábado, véspera do dia do Senhor.
Deus nos agracia com um grande
presente! A Mãe olha para seus filhos necessitados em nossa Paróquia, que
então, pertencia a Ribeira do Pombal, sob os cuidados espirituais e pastorais
de Pe. Emilio Ferreira Sobrinho. Foi
quando a Mãe intercede por nós a Jesus, e por meio de Dom Mário Zanetta, institui a Paroquia intitulada de Nossa Senhora
da Conceição de Banzaê.
Deus sabe que o que a Mãe pede para
seus filhos é bom, e não dá qualquer coisa. Mas dá de acordo com a necessidade.
E para nós não poderia ser diferente. Não poderia ser qualquer padre, e nesse
dia, 15 de agosto, em que a Igreja dedica a assunção de corpo e alma de nossa Mãe Santíssima, toma posse, no
ano de 1992, sob a imposição das mãos de d. Mario Zanetta, o nosso primeiro
“pai”: Padre José Ramos Neves. Que
fez com que aquela recém-paróquia, crescesse antes de crescer; se tornasse
adulta na fé em sua tenra infância. Mas isso não lhes trouxe nenhum trauma. Ao
contrário, a fez ser forte na fé, e superar os desafios que a vida (pastoral)
lhes proporia.
Padre Ramos com seu jeito “duro” – e
tinha que ser assim – nos ajudou a criar
coragem e independência para caminhar sozinhos caso precisasse, e, de fato,
precisou. Parece que ele já sabia o que iríamos passar no futuro. Ele nos
ajudou levar a Palavra de Cristo com coragem, força e acima de tudo, com
testemunho, enfrentando toadas as dificuldades pelas quais iríamos passar.
A Mãe sabe o que é bom para seu
Filho. Cinco anos depois, padre Ramos assume a Catedral de nossa Diocese, e
essa é a fase em que começamos a dar os nossos primeiros passos sozinhos,
quando o nosso pai fundador se tornar ausente para atender a outros filhos que
Deus lhes concedeu em Paulo Afonso. Começamos a praticar o que ele nos ensinou.
Nossas aulas de coragem começam e serem postas em prática.
Mas nem tudo é para sempre! Sete anos
depois, ele nos deixa. Mas Deus nos envia outro pai espiritual: padre Wilton Araújo.
Dessa vez é a juventude quem precisa se acordar e se despertar para o novo que é
Cristo. Estamos em 1997. Ano de conflitos étnicos e geográficos. Isso nos
abalou? Que nada! A Mãe sabe o que é bom para o Seu filho.
Padre Wilton com seu jeito de pai
acolhedor, abriu os braços para a
juventude. Era hora de trazer esse povo que não tinha a experiência
pastoral e religiosa em si, mas tinha a garra e a coragem. Então era hora de
juntar isso a serviço do Reino de Cristo. Ele reforça e cria a ideia de
Pastoral da Juventude em Banzaê.
Meados de 1999 e ano 2000.
O ano 2000, foi o Ano jubilar. Para
nós esses dois anos foram anos de... quase “vacância”. Anos de transição.
Estávamos quase sem padre. E isso nos abalou? Que nada! A Mãe sabe o que é bom
para seu Filho. 2000 foi o ano dedicado ao projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”. O padre Wilton ficou conosco pouco
tempo e foi para Ribeira do Pombal. Daí d. Esmeraldo Barreto Farias, ver nossa
necessidade, e nos dispõe dois padres nesse período de transição: Pe. Adriano
Carvalho e Padre Mauro Bruscainni. Cada um tinha seu carisma. Mas eram
justamente o que nós precisávamos para continuar a construindo o Reino de
Cristo em nossa paróquia. Enquanto pe. Wilton buscou a juventude, nesse curto
período pe. Adriano foi buscar as crianças para o reino de Deus: nos ajudou a
organizar a catequese em nossa paróquia; E padre Mauro, nos estruturou enquanto
pastoral e conselhos, dividiu a
paróquia em setores para facilitar o trabalho de evangelização nas comunidades.
Isso nos ajudou muito, pois já tínhamos essa experiência adquirida com o passar
dos tempos e com as necessidades.
Criou os conselhos, setorizou a
Paróquia e organizou a catequese. Estamos na metade de 2000. Deus envia para
nós padre Mario Gonella. Este, passa quase 13 anos conosco, e estruturou ainda
mais a nossa Paróquia, fortaleceu os conselhos, ajuda a criar grupos de estudos para Ministros da Palavra, e d.
Esmeraldo (próximo a sua saída da diocese de Paulo Afonso) nos surpreende, e
torna esses mesmos Ministros aptos a fazerem a distribuição extraordinária da Comunhão. D. Esmeraldo nos deixou, e
deixou-nos esse legado.
Padre Mário se preocupou, ainda, em construir igrejas e capelas, ajudar
pessoas em diversas situações, criou vários outros grupos, se preocupou muito
em outras várias formações, dando ao leigo o seu real valor de construtores do
Reino de Cristo.
Estamos em 2013. Deus nos envia Padre
João Nascimento. E agora, o que ele fará em nossa Paróquia? Mas uma vez, a Mãe sabe o que é bom para o seu Filho.
Dentre seus vários trabalhos, pe. João Nascimento traz-nos o que é essencial: a
oração. Não é que nós não rezemos.
Mas é que ele nos ajuda a organizar, estruturar e institucionalizar os grupos
de oração em nossa Paróquia. O trabalho sobre liturgia iniciado por pe. Mário,
ele agora dá mais ênfase, e se preocupa em melhorar
a música litúrgica, para que nosso louvor Àquele que é nosso tudo, seja
digno tanto quanto Ele é digno de ser louvado. Ainda não para. Deus está
providenciando junto com Nossa Senhora que foi assunta aos céus em corpo e
alma, mais trabalhos para o seu Reino que está aqui em nossa Paróquia, do qual
e da qual todos somos convidados a trabalhar.
Assim agradecemos à Mãe Assunto ao
Céu que lá do Alto olhou para seus filhos e intercedeu ao seu Folho por nós
aqui em Banzaê.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus
Cristo, e para sempre louvado Deus e Nossa Mãe Maria Santíssima.
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