O ano de 2011 começou com muita novidade no campo político da região. A primeira notícia do ano desse Blog foi sobre o cenário político de Banzaê e disponibilizamos uma enquete com vários nomes dos possíveis pré-candidatos para o pleito de 2012, alguns desses são rumores de indicados da atual prefeita; outros entrariam por conta própria ou por indicação do grupo partidário.
Na semana passada, circulou um jornal de Banzaê que publicou uma suposta entrevista com o ex-prefeito de Banzaê – Zé Leal – e disse que ele estaria disposto a formar uma chapa com qualquer um que lhe procurasse. Os nomes citados na entrevista foram: Cicinho – esposo da assistente social de Banzaê; Edson Brito – presidente da Câmara de Vereadores – e Dedé – secretário de finanças da Prefeitura (tesoureiro), e segundo a entrevista, Zé Leal estaria até disposto a ser vice desse último, se fosse o caso.
O assunto foi tema para discussão do Programa Pinga-Fogo da Pombal FM apresentados por Joilson Costa e Marques Viana. Logo o ex-prefeito Zé Leal agendou uma entrevista na emissora para esclarecimento desse fato.
Marques Viana introduziu a entrevista dizendo que isso seria um absurdo. E frisou ainda mais que seria a mesma coisa de Nilson e Dadá se juntarem em Ribeira do Pombal em uma mesma chapa. Por telefone o ex-prefeito esclareceu de antemão que qualquer decisão deveria ser tomada em grupo, pois ele não é dono de um grupo, mas que pertence a um grupo político, sendo assim ele não aceitaria sair de um grupo para ir para outro, isso é improvável, senão ele estaria dando motivo para comentários do tipo “se vendeu”, e isso não faz parte do caráter dele, pois de certa maneira ele acha que menos peso ser triado a ser traidor, e defendeu o direito de escolha do voto quando citou exemplos da ditadura militar no Brasil quando era estudante em 1970, os casos do Oriente Médio, como Egito, Líbia, Turquia e outros... e criticou a atitude da “troca” de voto na hora em que se comparece na seção para votar, “isso é um absurdo, e que jamais serei vice de um candidato que não esteja no mesmo grupo político”, acrescentou.
Com relação a Edson Brito Marques perguntou como seria a aceitação e, prontamente, Zé Leal respondeu que pertence a um grupo e, o que este achar que é melhor ele aceita, pois o que ele quer o é o bem e o desenvolvimento de Banzaê porque a política não é o meio de sobrevivência dele. Não teve ainda uma conversa formal com Edson sobre esse assunto, apenas, o apoiou junto com o grupo para a presidência da Câmara. E frisou – quando o entrevistador perguntou sobre uma possível formação de chapa – “com Dedé eu nunca dei um bom dia e nem ele a mim... aceitarei alguém desde que venha a se integrar ao grupo que eu pertenço”.
Sendo solicitado a fazer uma avaliação do governo de Jailma, Zé Leal não poupou palavras negativas, mas “criticou” a saúde e a atenção que ela dá aos vereadores na questão assistencial, e disse, ainda, que ele trabalha diferente dela, dando maior atenção ao social. Com relação a situação política, se ele achava favorável para ele, Zé Leal lhe disse que “o povo é que tem a resposta”, citando exemplos do Oriente Médio e Collor, apesar de que eleições federal e estadual são diferentes de municipal, salientando que Banzaê tenha no mínimo 600 a 700 funcionários e que esses serviriam de “cabos eleitorais”, mas volta a criticar atitudes de pessoas que comparecem à uma urna para votar em branco.
Para finalizar sua entrevista, Zé Leal disse que jamais usaria o rádio para denegrir pessoalmente a imagem de alguém, inclusive disse que tem fotos do ônibus da educação transportando pessoas que deveriam ser transportadas nos veículos da saúde e foi questionado “por que não faz uma denúncia?” ele disse que “tá errado, mas tá beneficiando o pobre, e inclusive ele nunca viu um rico entrar nesses carros, caso houvesse um denúncia quem seriam prejudicados eram os pobres.”
E com relação à publicação do Jornal, ele disse que houve um equívoco e uma contradição na hora da informação.
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