Monte “Nius” – Desde quando o Sr. está na política?
Zé Peixinho – Eu já tenho seis mandatos. Quatro foram meus, do meu filho e outro da minha ex-mulher. Então somam seis.
MN – Quando o Sr. entrou na política já eram município de Banzaê?
Zé Peixinho – Candidato foi em Banzaê, mas comecei em Pombal. Nilson Brito e Vandinho forem quem me colocaram na política.
MN – Teve uma época que o Sr. se ausentou um pouco da política. Como foi esse período?
Zé Peixinho – Foram duas vezes que eu entrei como vice e não tive sorte. Fui vice de Cicinho e de Eurico. Daí eu coloquei Genivaldo – foi o mais bem votado – coloquei também minha ex-mulher. Hoje a coisa tá ficando bem diferente. Eu não vou dizer bem do meu povo, porque meu povo que sempre vota em mim, um povo muito bom de cuidar... Mas já foi “melhor”. Mas hoje tem pessoas, candidatos novos que entraram aí, eles investem muito e a gente acaba perdendo voto. Mas eu não tenho medo de disputar eleição com ninguém, não. Não é querer me gabar... e outra: o cara só é eleito até o dia que o povo quer. Se por acaso eu for um candidato e chegar a perder, quem perde é o povo. Ser político é a melhor maneira de ajudar o povo, mas a Deus pertence.
MN – Como o Sr. ver a oposição hoje? Ela está bem formada? Está bem unida?
Zé Peixinho – Não. A oposição tá um pouco desunida. Eu sou uma pessoa que gosto de união. Pra você ter uma ideia, quando Edson veio pra oposição era pra todo abraçar a ele. Eu tinha uma rejeição por ele, mas quando ele veio para o grupo... é meu amigo, eu defendo ele nas coisas que tá certo e nas coisas que estão errada eu critico. Se vier um, dois ou três é bom pra oposição. Agora vai depender do que vier daqui pra frente.
MN – O Sr. acredita em uma possibilidade demais um candidato em Banzaê?
Zé Peixinho – Olha eu torcia muito que aqui tivesse um candidato pra ver se modificava alguma coisa, porque só ficar esse negócio de dois candidatos, só na mão de Zé Leal e Jailma. Mas o povo não quer. Eu digo e vou provar. Quando tiver só na mão de Zé Leal e Jailma... eu não acho isso certo. E tem mais: a pior coisa que tem é você apoiar alguém. Agora mesmo, Jailma não pode mais ser candidata, ela vai ter que apoiar alguém. Uma coisa é ela e outra coisa é ela apoiar.
MN – O seu é forte na política de Banzaê. Sendo assim, o Sr. não acha que está na hora de lançar o seu nome como pré-candidato a prefeito?
Zé Peixinho – Rapaz, eu acho que não tem. Há tempos atrás tinha mais facilidade, hoje é mais complicado, hoje a gente tá vendo a esperteza de muitas pessoas. O nome da gente era “bom”, e tem pessoas que a gente faz o trabalho e muitos não agradecem, entendeu? Tem que ser em cima (...) da despesa. Hoje pra fazer um comício, uma passeata, a despesa é grande, e eu não tenho condições.
MN – Se a oposição e a situação tivessem já com as chapas formadas o Sr. sairia como candidato da terceira via?
Zé Peixinho – A gente teve conversando com Jorge da Queimada, que ele é do PT, ele perguntou se eu topava. A gente tem uma união e poderia até topar. Eu volto atrás: às vezes o dinheiro não é tudo não. Muita gente entende o trabalho da gente, o esforço. Não é que eu tou querendo me engrandecer como candidato a prefeito não, mas, tudo pode acontecer. Se alguém conversar com a gente o PT ou quem for. Que hoje o PT é de Jailma, mas é uma negação. Jailma não é petista. Porque tem pessoas que é o seguinte: pra pegar o poder faz tudo. Poder pra é se der certo, se o povo quiser.
MN – O que precisa melhorar em Branzaê?
Zé Peixinho – Educação, tá péssima. Digo e provo. Tem ônibus aí que tem crianças em pé sofrendo. Tem dias que não tem aula. Os ônibus atrasam o pagamento. Tem motorista que são meus amigos e diz pra mim que passam até três, quatro dias pra ver se a prefeita paga, pra ver se melhora. Tudo isso é atraso pra educação; A saúde, a gente vê a negação. Se adoecer alguém na Queimada, no Salgado, no Tamburil ou onde for, se não tiver algum político pra trazer morre lá, porque a prefeitura não tem um carro pra trazer. Aí quando a gente fala na Câmara, eles dizem que é porque tem médicos. Mas é difícil ter um médico. O médico que chega no Salgado, que é um médio muito bom, não poso nem falar mau do médico, chega nove, dez hora da noite, dois dias por semana. E sabe que não resolve. Você não faz planos de adoecer.
Zé Peixinho – Eu já tenho seis mandatos. Quatro foram meus, do meu filho e outro da minha ex-mulher. Então somam seis.
MN – Quando o Sr. entrou na política já eram município de Banzaê?
Zé Peixinho – Candidato foi em Banzaê, mas comecei em Pombal. Nilson Brito e Vandinho forem quem me colocaram na política.
MN – Teve uma época que o Sr. se ausentou um pouco da política. Como foi esse período?
Zé Peixinho – Foram duas vezes que eu entrei como vice e não tive sorte. Fui vice de Cicinho e de Eurico. Daí eu coloquei Genivaldo – foi o mais bem votado – coloquei também minha ex-mulher. Hoje a coisa tá ficando bem diferente. Eu não vou dizer bem do meu povo, porque meu povo que sempre vota em mim, um povo muito bom de cuidar... Mas já foi “melhor”. Mas hoje tem pessoas, candidatos novos que entraram aí, eles investem muito e a gente acaba perdendo voto. Mas eu não tenho medo de disputar eleição com ninguém, não. Não é querer me gabar... e outra: o cara só é eleito até o dia que o povo quer. Se por acaso eu for um candidato e chegar a perder, quem perde é o povo. Ser político é a melhor maneira de ajudar o povo, mas a Deus pertence.
MN – Como o Sr. ver a oposição hoje? Ela está bem formada? Está bem unida?
Zé Peixinho – Não. A oposição tá um pouco desunida. Eu sou uma pessoa que gosto de união. Pra você ter uma ideia, quando Edson veio pra oposição era pra todo abraçar a ele. Eu tinha uma rejeição por ele, mas quando ele veio para o grupo... é meu amigo, eu defendo ele nas coisas que tá certo e nas coisas que estão errada eu critico. Se vier um, dois ou três é bom pra oposição. Agora vai depender do que vier daqui pra frente.
MN – O Sr. acredita em uma possibilidade demais um candidato em Banzaê?
Zé Peixinho – Olha eu torcia muito que aqui tivesse um candidato pra ver se modificava alguma coisa, porque só ficar esse negócio de dois candidatos, só na mão de Zé Leal e Jailma. Mas o povo não quer. Eu digo e vou provar. Quando tiver só na mão de Zé Leal e Jailma... eu não acho isso certo. E tem mais: a pior coisa que tem é você apoiar alguém. Agora mesmo, Jailma não pode mais ser candidata, ela vai ter que apoiar alguém. Uma coisa é ela e outra coisa é ela apoiar.
MN – O seu é forte na política de Banzaê. Sendo assim, o Sr. não acha que está na hora de lançar o seu nome como pré-candidato a prefeito?
Zé Peixinho – Rapaz, eu acho que não tem. Há tempos atrás tinha mais facilidade, hoje é mais complicado, hoje a gente tá vendo a esperteza de muitas pessoas. O nome da gente era “bom”, e tem pessoas que a gente faz o trabalho e muitos não agradecem, entendeu? Tem que ser em cima (...) da despesa. Hoje pra fazer um comício, uma passeata, a despesa é grande, e eu não tenho condições.
MN – Se a oposição e a situação tivessem já com as chapas formadas o Sr. sairia como candidato da terceira via?
Zé Peixinho – A gente teve conversando com Jorge da Queimada, que ele é do PT, ele perguntou se eu topava. A gente tem uma união e poderia até topar. Eu volto atrás: às vezes o dinheiro não é tudo não. Muita gente entende o trabalho da gente, o esforço. Não é que eu tou querendo me engrandecer como candidato a prefeito não, mas, tudo pode acontecer. Se alguém conversar com a gente o PT ou quem for. Que hoje o PT é de Jailma, mas é uma negação. Jailma não é petista. Porque tem pessoas que é o seguinte: pra pegar o poder faz tudo. Poder pra é se der certo, se o povo quiser.
MN – O que precisa melhorar em Branzaê?
Zé Peixinho – Educação, tá péssima. Digo e provo. Tem ônibus aí que tem crianças em pé sofrendo. Tem dias que não tem aula. Os ônibus atrasam o pagamento. Tem motorista que são meus amigos e diz pra mim que passam até três, quatro dias pra ver se a prefeita paga, pra ver se melhora. Tudo isso é atraso pra educação; A saúde, a gente vê a negação. Se adoecer alguém na Queimada, no Salgado, no Tamburil ou onde for, se não tiver algum político pra trazer morre lá, porque a prefeitura não tem um carro pra trazer. Aí quando a gente fala na Câmara, eles dizem que é porque tem médicos. Mas é difícil ter um médico. O médico que chega no Salgado, que é um médio muito bom, não poso nem falar mau do médico, chega nove, dez hora da noite, dois dias por semana. E sabe que não resolve. Você não faz planos de adoecer.
MN – Sobre o financiamento da Caixa para o projeto de pavimentação o Sr. já se colocou como contra. Por quê?
Zé Peixinho – Porque quando chegou aquele projeto das casas populares, chegou com urgência. Aí falamos: “deixe a gente analisar primeiro.” “não, tem que...” A questão é que se não votarem vai votar o dinheiro. Repare quanto tempo tem as casas populares. Inclusive o Salgado nem o terreno ainda pagaram, pegaram o documento do terreno de Zé de Piroca, e ele me disse a mim: “Zé Peixinho, perderam até meu documento original, e eu tenho que tirar outro”. O Monte, você sabe que eu sempre ando lá, e vejo aquelas casas bonitas, mas tá precisando de aprontar aquelas casas, o povo precisando e tá tudo parado. Mesma coisa é esse empréstimo é um absurdo. Nem se fosse Zé Leal, eu aprovaria. Eu tou votando contra não é por causa de política, é porque um empréstimo pra deixar pra dois mandatos, ela num vai pagar nem uma parcela. Aí quando entrar outro prefeito – quem for: Edson, Cicinho, Zé Leal ou Patrícia – vai dizer o que? “Eu não posso trabalhar porque os vereadores votaram a favor que eu tenho que pagar a dívida de outro prefeito”. Minha atitude é essa, eu disse várias vezes e repito. Até o cara da rádio estava me criticando. Rapaz você tem que ver de perto. Marque (dá-se a entender uma entrevista). Se ele tivesse marcado como Marques Viana me perguntou... “É Zé Peixinho, você tá certo, você é oposição e tem sua posição”. Eu acho q a oposição tem que ser respeitada também, como eu estava falando com Pneu outro dia. Oposição é oposição. A oposição não pode votar num projeto que vai maltratar o povo. Desde quando começou o meu trabalho aqui em Banzaê, não é querendo me gabar, que meu esforço é pra isso: pra ajudar o povo. Eu não tenho, assim, nada comprado com a política, quando eu pego meu salario já sabe como é que é, divido com o povo. Diz que a Lei não permite, mas eu não tenho nada a ver. Eu acho que agente trabalha aqui é pra isso, é para o povo.
MN – Como o Sr. analisa o perfil dos eleitores e dos políticos de Banzaê?
Zé Peixinho – Olha. Pra tomar das mãos de Jailma, mesmo, é difícil. De Jailma. Mas do que ela apoiar. A vez da oposição é agora. Depende também da união da gente. Eu sempre converso com amigos e eles dizem: Olha, eu tou decepcionado com Jailma. A gente vai lá pedir uma ajuda, pedir uma passagem e não dá, e quando é pra ir buscar gente no aeroporto... então, tudo isso, né? E os eleitores estão cada vez mais conscientes. Eles até comentam: Zé Peixinho, se tiver três candidatos aqui, a gente vai pensar o que é que vai fazer. Eles comentam muito do PT. No PT tem honestidade. A gente vê o trabalho de Lula.
MN – A oposição já tem algum nome para pré-candidato?
Zé Peixinho – Eu conversei com Zé Leal, eu não sou puxa-saco de Zé Leal, eu sou amigo. O amigo é assim: quando você cota num candidato e ele perde, você ainda é amigo dele, e o puxa-saco é aquele que quando você perde ele pula pra outro. Então ele disse que ia fazer uma viagem, e quando ele chegar, disse a mim “eu sou candidato, quando eu chegar de lá a primeira pessoa que vai saber é você”. E se Zé Leal não for candidato eu não tenho compromisso com ninguém. Sou pré candidato a vereador. Agora é como eu disse a você: se tiver união, tudo pode acontecer.
MN – Tem comentários que possa surgir uma união do grupo de Jailma com o de Zé Leal, se isso acontecer como é que o Sr. se coloca?
Zé Peixinho – Se Zé Leal tiver na cabeça eu tou com ele, mas pra ele ser vice, eu vou pra outro lugar.
Zé Peixinho – Porque quando chegou aquele projeto das casas populares, chegou com urgência. Aí falamos: “deixe a gente analisar primeiro.” “não, tem que...” A questão é que se não votarem vai votar o dinheiro. Repare quanto tempo tem as casas populares. Inclusive o Salgado nem o terreno ainda pagaram, pegaram o documento do terreno de Zé de Piroca, e ele me disse a mim: “Zé Peixinho, perderam até meu documento original, e eu tenho que tirar outro”. O Monte, você sabe que eu sempre ando lá, e vejo aquelas casas bonitas, mas tá precisando de aprontar aquelas casas, o povo precisando e tá tudo parado. Mesma coisa é esse empréstimo é um absurdo. Nem se fosse Zé Leal, eu aprovaria. Eu tou votando contra não é por causa de política, é porque um empréstimo pra deixar pra dois mandatos, ela num vai pagar nem uma parcela. Aí quando entrar outro prefeito – quem for: Edson, Cicinho, Zé Leal ou Patrícia – vai dizer o que? “Eu não posso trabalhar porque os vereadores votaram a favor que eu tenho que pagar a dívida de outro prefeito”. Minha atitude é essa, eu disse várias vezes e repito. Até o cara da rádio estava me criticando. Rapaz você tem que ver de perto. Marque (dá-se a entender uma entrevista). Se ele tivesse marcado como Marques Viana me perguntou... “É Zé Peixinho, você tá certo, você é oposição e tem sua posição”. Eu acho q a oposição tem que ser respeitada também, como eu estava falando com Pneu outro dia. Oposição é oposição. A oposição não pode votar num projeto que vai maltratar o povo. Desde quando começou o meu trabalho aqui em Banzaê, não é querendo me gabar, que meu esforço é pra isso: pra ajudar o povo. Eu não tenho, assim, nada comprado com a política, quando eu pego meu salario já sabe como é que é, divido com o povo. Diz que a Lei não permite, mas eu não tenho nada a ver. Eu acho que agente trabalha aqui é pra isso, é para o povo.
MN – Como o Sr. analisa o perfil dos eleitores e dos políticos de Banzaê?
Zé Peixinho – Olha. Pra tomar das mãos de Jailma, mesmo, é difícil. De Jailma. Mas do que ela apoiar. A vez da oposição é agora. Depende também da união da gente. Eu sempre converso com amigos e eles dizem: Olha, eu tou decepcionado com Jailma. A gente vai lá pedir uma ajuda, pedir uma passagem e não dá, e quando é pra ir buscar gente no aeroporto... então, tudo isso, né? E os eleitores estão cada vez mais conscientes. Eles até comentam: Zé Peixinho, se tiver três candidatos aqui, a gente vai pensar o que é que vai fazer. Eles comentam muito do PT. No PT tem honestidade. A gente vê o trabalho de Lula.
MN – A oposição já tem algum nome para pré-candidato?
Zé Peixinho – Eu conversei com Zé Leal, eu não sou puxa-saco de Zé Leal, eu sou amigo. O amigo é assim: quando você cota num candidato e ele perde, você ainda é amigo dele, e o puxa-saco é aquele que quando você perde ele pula pra outro. Então ele disse que ia fazer uma viagem, e quando ele chegar, disse a mim “eu sou candidato, quando eu chegar de lá a primeira pessoa que vai saber é você”. E se Zé Leal não for candidato eu não tenho compromisso com ninguém. Sou pré candidato a vereador. Agora é como eu disse a você: se tiver união, tudo pode acontecer.
MN – Tem comentários que possa surgir uma união do grupo de Jailma com o de Zé Leal, se isso acontecer como é que o Sr. se coloca?
Zé Peixinho – Se Zé Leal tiver na cabeça eu tou com ele, mas pra ele ser vice, eu vou pra outro lugar.
Mensagem
O que eu quero dizer a população de Banzaê, é que eles me conhecem não é de ontem e nem de hoje. E que o meu trabalho continua. Sou pré-candidato se Deus quiser. Não vou abandonar ninguém, já tou com 58 anos, se Deus quiser quero trabalhar pra me aposentar e nunca hei de abandonar o povo. No dia em que eu pensar vou sair de política, vou escolher uma pessoa, se meu filho quiser bem, se não, vou agradecer ao povo, e faço uma pequena festa pra agradecer aos meus amigos. Mas eu não tenho plano de sair da política, não. E a mensagem que eu deixo é que estou às ordens de todos, e que Deus ilumine o caminho de todos. Quero aproveitar par lhe agradecer pela consideração e o respeito, onde tem pessoas aí, locutor de rádio que vai bater a moral da gente que acho que não é assim. A consideração que você esta tendo comigo, me deixa emocionado, e eu só tenho a lhe agradecer.
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