quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Notícias de Banzaê


Nesses dias em que estivemos fora de serviço por problemas no servidor da internet e por ataque de vírus, vários acontecimento ocorreram em Banzaê, mas registraremos alguns: 1) Várias tentativas de roubos já tiveram na Escola Municipal José Dionísio de Oliveira (Monte), um deles aconteceu na madrugada do dia 10 (quarta-feira) quando chegaram outra parte da merenda escolar, para o dia 11 (quinta-feria). Alguém entrou no depósito que é guardada a merenda e levou boa parte dos produtos que serviriam para os alunos, arrombando uma porta de sala de aula que facilita o acesso ao local; 2) Desde janeiro desse ano espera-se que conclua uma sala sala que servirá de "infocentro" para a Escola, mas até hoje as obras não concluíram. Os PVCs que serão usados no forro ainda se encontram dentro da sala (mas no chão), as portas não estão completamente seguras. Com isso em um sábado para domingo vândalos arrombaram um cadeado e entraram na sala esperando encontrar computadores e outros materiais de valor, mas para decepção só encontraram livros, uma geladeira velha e alguns armários contendo materiais didático-pedagógico. 3) No dia 14 (domingo) aconteceu a Festa de Aniversário da Paróquia de Banzaê - 19 anos de evangelização. A missa seria presidida por Pe. Wilton Araújo - 2º pároco de Banzaê -; teria um show religioso com Daniel de Mello e momento de pregação e oração com Prof. Joelson da RCC de Serrinha e esses não vieram, mas a festa aconteceu com o entusiasmo e alegria dos paroquianos de Banzaê que não se deixam intimidar diante das dificuldades, e isso foi um grande marco da história da Paróquia. A missa contou com a participação de todas as comunidades que prestaram sua homenagem de diversas formas, uma das marcantes foi o resumo da história em cordel feito por Vaneci Nascimento (historiador e cordelista) filho de Banzaê que mora em São Paulo. Confira o testemunho de alguns dos participantes da festa:
  • Pe. Mário Gonella (pároco desde 2004) "Sinto a alegria de encontrar todos os filho, porque considero todos os paroquianos como filhos, unidos, alegres, com boa vontade, caminhando, lutando e crescendo... isso é a coisa mais importante. Às vezes a diversidade de cultura tem sido uma dificuldade, mas não uma dificuldade insuperável. Admiro a alegria, o desejo de partilhar, de participar e a alegria de comunicar a própria alegria aos outros, a alegria de ser cristão, de estar na caminhada, de dar a vida por algo que vale a pena. E como mensagem o que posso dizer é 'desperta, Banzaê'"
  • Gervânia (animadora de grupos da Queimada Grande) "Celebrando essa festa me traz muitas recordações. Foi tão bom! Principalmente a leitura do cordel que tratou do início de quando começamos e a vivência muito boa, e o prazer de Pe. Mário que já está quase nos deixando e deixando tristeza. E a maior dificuldade está sendo trabalhar com os jovens, porque a juventude ainda não sabe o que quer da vida, ainda não tem uma identidade formada, e pra buscar a Cristo precisa querer, precisa deixar se encontrar. Mas estar aqui comemorando os 19 anos, revendo os amigos e ver que grupos e Igreja ainda permanecem firmes e fieis ao projeto de Deus, é a alegria que supera as dificuldades. Destaco a alegria de ser irmãos, de ser cristãos, de ser católicos, a alegria de estar sempre comemorando algo de novo par Cristo".
  • Reinaldo (Ministro da Palavra em Banzaê) "É muito bom está comemorando essa festa porque a gente se torna mais família, mais gente... ser família é isso: é uma convivência entre a família de sangue e a família em comunidade, e a vida cristã - nesses 19 anos de paróquia - faz com que a vida se torne isso.  E uma coisa que me chama muito a atenção é a garra, eu não digo aqui em Banzaê. Mas eu vejo que nas comunidades que se empenham com garra e lutam para que a comunidade tenha uma vida mais cristã. Desejo que todo mundo tenha paz e saiba respeitar um ao outro e veja o outro como verdadeiro irmão".
  • Anarilda (Ministra da Palavra do Salgado) "Apesar de ter sido uma festa simples, foi uma das missas mais emocionantes e onde houve uma maior participação de pessoas fieis católicos que vieram para homenagear esse dia. Eu estava desde o primeiro dia em que essa paróquia se tornou paróquia, e até hoje me sinto feliz, e orgulhosa e emocionada de poder ter caminhado, ter dado cada passo pra que hoje a paróquia esteja como está: uma paróquia bem formada, bem equilibrada. Uma paróquia realmente firmada e sustentada pelos fieis de Banzaê. O dízimo ainda é uma dificuldade muito grande. As pessoas não têm consciência de contribuir como fieis. Acha que é uma obrigação de dar o que sobra. Eu destaco as músicas, as celebrações do Culto Dominical que tem em todas as comunidades, as igrejas que é cada uma mais bonita e organizada que a outra. Espero que o ano que vem possamos estar juntos, mais unidos e que a festa dos 20 anos seja muito melhor que foi a dos 19, e firmada mesmo na história de Banzaê.
  • Felipe (tecladista do Coral Pedras Vivas em Banzaê) "Muitas mudanças. Como diz o ditado popular 'quem canta louva duas vezes' (St. Agostinho) e desde que comecei tocando no Coral Pedras Vivas muitas mudanças já aconteceram em minha vida, graças a Deus é só bênção, mesmo. E o que eu digo para os outros jovens é que venham e descubram a a alegria de servir a Cristo".
  • Almeida (Ministro da Palavra de Queimada Grande) "Pra nós, participar desse momento - 19 anos de caminhada - é uma alegria muito grande. Há 19 nos atras a gente vivia nas trevas, e hoje como se vê, todas as comunidades tem a Celebração da Palavra, pessoas que estão lá coordenando os momentos de oração, e assim, diante desses 19 anos nós passamos por uma transformação muto grande. Olhar o antes e ver o hoje é uma diferença muito grande. A gente o jovem através de sua criatividade muitos cantando, outros fazendo teatro, fazendo várias atividades na Igreja, isso pra nós é uma alegria muito grande, e ter também um Padre que nos ajuda através dos cursos de formação que foi aberto para os paroquianos, principalmente eu que participei das várias etapas da 'Doutrina Social da Igreja' onde me fez mergulhar em águas mais profundas e poder estar hoje trabalhando nos vários movimentos, porque eu vejo hoje a Igreja não só uma Igreja oração, mas uma Igreja de ação, é através da oração que a gente parte para a ação. Eu não tenho nem tantas palavras pra falar da emoção que é participar dos 19 anos da Paróquia de Banzaê. No início foram grandes as dificuldades. Quero até lembrar de uma reunião que fizemos em Mirandela onde o Pe. Ramos disse: 'é assim, meus irmãos. aqui estamos diante de uma situação é pegar ou largar. As dificuldades são grandes, mas vocês têm que dizer hoje aqui sim ou não'. Naquele momento me veio uma dúvida muito grande, fiquei sem saber que rumo tomar, mas depois algo mais forte 'se você sair desse caminho que te leva a liberdade você vai sofrer no futuro'. Então optei por esse caminho que me leva à Cidade Santa, que me leva a Deus. E esse 19 anos tem sido de muito crescimento espiritual. A dificuldade maior  pra evangelizar é que gente deixa de ir em outra comunidade por falta de dinheiro, mas a gente super isso com a boa vontade que as gente tem. São vários os fatores que eu admiro, mas principalmente a troca de experiência quando a gente visita as outras comunidades, e digo que isso é de fundamental importância, porque a gente leva a Palavra e aprende com outras comunidades. As alegrais são tantas que a gente acaba esquecendo das dificuldades que passou entre elas a maior foi quando saímos do Pau Ferro por causa da retomada dos índios e forma a nova comunidade de Queimada Grande. Logo de início, Pe. Ramos Fez com nós ampliássemos o Templo e fizemos isso. Mais ou menos oito anos depois tivemos que deixar Pau Ferro e fomos pra Queimada Grande e, lá, ao chegar, ficamos morando debaixo de barracas de lonas, e diante desse sofrimento nós nunca nos separamos. Nos momentos de oração e celebrações a primeira missa celebrada por Pe. Wilton debaixo das mangueiras ele disse: 'vocês hoje estão passando por essas dificuldade, mas dentro de ano você acabarão com esse sofrimento'. Aquilo foi como uma profecia. Realmente, em um ano a gente já tinha quase tudo que tínhamos no Pau Ferro. Saímos das mangueiras e fizemos uma barraca de lona pra celebrar o novenário, no segundo ano a igreja semiacabada já celebramos dentro do templo que a gente construiu na quela época difícil. Mas é através do sofrimento que a gente aprende a ter mais fé, a ter mais coragem pra enfrentar os obstáculos que a vida nos prega muitas vezes. Eu só tenho a agradecer a Deus por tudo o que vivemos, e quando nos reunimos em oração em digo aos irmão de caminhada que daqui eu só pretendo me mudar para a Cidade Santa, que Deus tem reservada pra nós". 
  • Rodrigo (Baterista do Coral Pedras Vivas em Banzaê) "É uma alegrai muito grande fazer parte da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, praticamente desde o início, uma felicidade que não tem explicação e ajudar a levar a Palavra de Deus e trazer o maior número possível de jovens pros corais e pra Igreja. E em resumo eu diria para os jovens que não participam 'que não sabem o que estão perdendo'".
4) Dias 15 (segunda-feira) foi realizada mais um FACE com os alunos do Colégio Estadual Flaviano Dantas no Salão Paroquial, com várias modalidades de apresentações das quais o MN parabeniza Amanda Ribeiro (Monte) pelo 2º lugar na categoria poesia. 5) Ontem foi realizado um encontro com os servidores públicos municipais de Banzaê no Salão Paroquial com o tema "Qualidade no atendimento no trabalho" desenvolvido pelo Prof. Joelson da RCC de Serrinha em parceria com a Consultoria Silvânia´s.

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