Segundo o procurador Oscar Costa Filho, um simulado de uma escola da cidade continha 13 questões idênticas às do exame realizado neste fim de semana em todo o país. Ainda segundo ele, o simulado foi impresso antes da realização do Enem.
Os indícios de vazamento das questões começaram a circular em redes sociais na noite desta terça-feira (25). Mais de 5 milhões de candidatos se inscreveram no Enem.
O procurador disse que notificará o MEC (Ministério da Educação) e o Inep (instituto do governo federal responsável pelo Enem). Caso o pedido não seja aceito, tentará suspender o exame na Justiça.O MEC declarou, via assessoria de imprensa, que acionou na manhã desta quarta-feira a Polícia Federal para investigar o caso.
A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso. Dependendo da investigação, só os 630 estudantes do colégio Christus, que tem várias unidades na capital do Ceará, poderão ter de refazer o Enem em novembro.
O diretor do colégio, Davi Rocha, disse que ficou surpreso com a repercussão do caso. Ele disse que ainda apura o que ocorreu e que o simulado é realizado por uma rede de colaboradores.
O Ministério Público Federal no Ceará informou que pretende pedir o cancelamento da prova. Segundo o procurador Oscar Costa Filho, o MEC (Ministério da Educação) e o Inep (instituto responsável pelo Enem) serão notificados. Caso o pedido não seja aceito, tentará suspender o exame na Justiça.
O Ministério da Educação admitiu que o simulado apresentou nove questões idênticas às do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) duas semanas antes da realização da prova, aplicada neste fim de semana em todo o país.
HISTÓRICO
Já na edição do Enem de 2009, exemplares da prova foram roubados. A fraude adiou a realização do exame, que acabou marcado por abstenção recorde e erro no gabarito oficial. Quatro dos cinco envolvidos no vazamento foram condenados pela Justiça Federal.
Neste ano, cerca de 1.100 candidatos foram informados por telefone que o local da prova indicado no cartão de confirmação de inscrição estava errado.
Segundo o Inep, o problema atingiu apenas candidatos do Rio e consistiu na digitação errada do número do prédio. Os cartões indicaram o prédio da reitoria da Unirio, cerca de 200 metros de distância do prédio onde ocorreu a prova.
Fonte: pb1.com.br
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