Paulo Sérgio tem um currículo político bem composto. Assumiu cargos políticos estaduais, municipais em Banzaê e Ribeira do Pombal. Também já foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Banzaê. Ficou afastado da política por motivos de saúde. Mas agora retorna com força para estar a frente de um trabalho que ele tanto gosta.
Monte "Nius" - Qual o principal motivo de estar - de maneira direta - fora da política?
Paulo - Primeiro eu gostaria de parabenizar o Blog Monte "Nius", por essa brilhante iniciativa de abrir mais um espaço, apesar de virtual, mas um excelente palco para que a democracia seja colocada de forma clara e objetiva e para todos. Respondendo a sua pergunta, os oito anos que eu estive afastado de forma direta da política, foi devido a um problema de saúde que fui acometido. Eu sou hipertenso-diabético, e devido à falta de cuidado e atenção pessoal pra esses dois problemas, eu acabei sofrendo um infarto e passei por cirurgia, desobstrui duas artérias e depois desse susto comecei a cuidar mais do meu problema de saúde, e hoje estou apto, saudavelmente, a voltar a ativa na vida política que está no meu sangue. Descendo de uma família política que já esteve no poder em Ribeira do Pombal, no próprio município de Banzaê, e isso veio pra mim de família, do sangue, e u não vou perder essa luta.
MN - O senhor sempre foi do grupo - digamos - de oposição a Jailma. O que fez você mudar e aderir ao grupo situacionista?
Paulo - Quando eu fui vereador em oposição à prefeita Jailma, ao lado do ex-prefeito Zé Leal. Quando fui pra reeleição, eu foi "brigando" pela candidatura de Rico, meu primo, filho de Edval Calanzans, e eu candidato a vereador. Perdemos. Infelizmente a política tem disso. Mas eu nunca mantive uma relação de desagravo, de desentendimento, de fata de carinho pela Prefeita Jailma, porque até onde conheço, ela foi minha colego de escola: estudamos juntos no CEB e no Colégio Agrícola em Ribeira do Pombal, e quando eu era o primeiro tesoureiro da Prefeitura, ela foi a primeira secretária da Câmara de Banzaê, e ambos tínhamos a necessidade de está conhecendo sempre melhor as necessidades do Município, para poder trabalharmos melhor pelo povo que nos acolheu, apesar de sermos duas pessoas prata da casa: eu do Povoado de Mirandela e ela do Povoado de Baixão, e quando eu vi meu primo Cinho que já foi vereador e hoje é secretário de obras, quando vi meu primo Dedé, que hoje é tesoureiro dela - um futuro candidato a prefeito do lado dela -, quando vejo Rico que foi candidato em oposição a ela e hoje está aqui com ela, e eu que permaneci ao lado do ex-prefeito Dadá, porque onde Dadá estiver, eu estarei, quando me foi feito o convite pra vir para o grupo de Jailma e ser secretário, eu recusei, pois eu já estava funcionário do Estado na Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (ADAB). Quando me vi desempregado deste órgão, porque meu emprego era de cunho político e eu tive que ser exonerado por questões convenientes a outros e não a mim, eu fui convidado pela prefeita Jailma pra ter uma conversa com ela no sentido, inicialmente, de poder arrumar um emprego pra mim no Estado. Eu notei maior boa vontade de quem eu sempre fui oposição do que de quem eu sempre fui do lado. Então, tomei consciência dessa boa vontade que foi tomada com relação a minha pessoa por parte de Jailma e comuniquei o fato ao meu guru político que é Dadá, e ele disse "que poderia tomar decisões que eu achasse melhor pra mim, que estaria apoiando e com certeza no futuro poderia estar trilhando no meso lado que eu optasse", e assim, meditei, tomei consciência dos prós e dos contras e estou hoje aqui presidente do PSD, que tinha o vereador Edson Brito como presidente. Pretendo firmar aliança política na eleição com o grupo da base, e também porque não dizer que serei candidato a vereador mais uma vez.
MN - Sobre o ato de filiação pública e de aliança com o grupo de base do PT.
Paulo - Esse é um projeto que foi feito no passado e vem dando certo e que continuará dando certo independente de quem esteja no poder, sendo Jailma ou o sucessor colocado por ela, ou outro da oposição, ela pediu no passado, mas está chegando agora. Nesse ato tiveram presentes dois representantes da Câmara Estadual e um da Câmara Federal para dar firmeza a esse projeto de Jailma. E vendo isso não teria outras condições senão a de abraçar essa causa janto com a Prefeita pra trazer mais e melhores coisas para Banzaê. Porque Banzaê hoje tem uma nova cara, ver-se de forma diferente, é enxergado lá fora de forma diferente, justamente porque tem pessoas que são compromissadas com os projetos políticos, e não com partidarismo ou politicagem e perseguições. É assim que minha decisão foi tomada, na perspectiva de futuro melhor para o município.
MN - Já que seu nome vai ser lançado como vereador, quais são seus propósitos para como vereador?
Paulo - Eu tenho um propósito primordial que deve ser o de todo político: trabalhar em favor do povo, com consciência, usando o bom senso, utilizando-se de critérios humanísticos voltados às carências e necessidades que o Municípios apresenta. Estou dentro dessa filosofia de ser candidato, eu vou me inteirar de todos os problemas - se não de todos, mas de alguns que são prioritários - para poder colocar na minha plataforma de trabalho como candidato a vereador desse Município, e tenho certeza que como no passado eu fui bem aceito, num futuro bem próximo terei esse sentimento de aceitabilidade da minha pessoa. Porque quando eu me entrego a um projeto, ele é vestida a camisa e u me entrego de corpo e alma. Se tem uma coisa que eu gosto de fazer é trabalhar pelo povo porque não penso em riqueza, senão seria o mais bem sucedido em Pombal e Banzaê, porque fui tesoureiro eu um, foi presidente Câmara no mesmo, fui diretor de material e patrimônio em outro município, tive cargos estaduais, fui administrador de postos telefônicos, administrei q equipação e compra dos materiais do Hospital Santa Tereza, por quase dois anos e meio, e não obtive vantagens financeira nenhuma porque eu gosto de ter meu nome limpo pra poder dar meu nome a cara a qualquer cidadão. "Rabo peso" só com Deus porque devo a Ele muito.
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