quarta-feira, 10 de abril de 2013

Complica mais a situação dos beneficiados das Casas Populares no Monte

 Não sei qual a classificação dessa postagem: Notícia? Fofoca? Humor ou revolta? Não sei! O que eu sei é uma coisa que parecia ter sido resolvido no Monte (Banzaê-BA) em consequência da maneira mal conduzida das campanhas eleitorais de 2000 e 2004 - a divisão da comunidade - está à tona em decorrência da negligência e irresponsabilidade dos Governantes de nosso Estado e de nosso País.
O Governo Federal lançou o programa "Minha Casa, Minha Vida" para beneficiar as famílias de baixa renda no país. Em alguns lugares isso aconteceu. As casas foram construídas e entregue aos seus moradores. Aqui no Monte (Banzaê-BA) e em outras cidades da Bahia e do Brasil, isso não realizou. Salve engano, a contemplação do projeto para a comunidade do Monte foi anunciado em 2008. Em junho de 2009 teve início da construção com previsão de entrega para setembro de 2010. Isso não aconteceu. Três anos já se passaram do prazo, e as casas não foram concluídas, por falta de dinheiro, pois o Banco Morada - responsável pelo financiamento das casas - faliu. Esse fato parece um tanto estranho, e abriu falência justo depois da SEDUR o valor de R$ 3.570.000,00. Na minha ignorância no assunto - me desculpem os que entendem - creio que isso deveria ser um caso para a Polícia Federal averiguar. Quais motivos levaram o referido Banco a falir em uma situação como essa. E como fica a situação dos brasileiros que contavam com "Sua Casa, Sua Vida"? Aqui no Monte muitos moradores estão dispostos a concluírem as obras que a empreiteira não concluiu. Mas até isso acontecer, muitas confusões estão acontecendo: vizinhos estão entrando em conflitos porque a posse das casa está sendo de maneira injusta.
Hoje (10 - à tarde), veio uma equipe da Prefeitura Municipal de Banzaê (composta de policias, advogados, assistente social e outros representantes) para tentar contornar a situação, mas não foi muito amistoso, que chegou a ter brigas entre possíveis moradores (creio que não seja para mesmo, pois quem deveria resolver estar de braços cruzados). O máximo conseguido foi estipular um prazo de 1 dias para os que estão fora do domicílio do Monte, e marcar três reuniões com cada rua, isto é, até 10 participantes para discutir sobre a situação, segundo informações dos que presenciaram o encontro de hoje. Houve um exagero por parte das informações que chegaram em Banzaê, de que muitos moradores estariam esperando por essa equipe com foices, facões, e outros tipos de armas branca. Se bem que é verdade que alguns que tomaram posse sem estar seus nomes cadastrados não estão dispostos a sair, pois tem beneficiados que não se encaixam nos critérios exigidos pelo Programa. Nesta situação é sabido que a Prefeitura Municipal de Banzaê não pode resolver a situação, pois não cabe a ela mais isso. O máximo que pode ser feito por ela é intervir junto aos representantes do Estado para que esse chegue ao Federal em favor desse povo.
Bem! Onde e como essa história vai terminar não sabemos. O que sabemos é que já está tendo repercussão negativa na própria comunidade - que volta a se dividir - e nos meios de comunicação. Que tipo de Governo nós temos, que ao invés de ajudar os cidadãos, está transformando-os em "mal-feitores". Esse Estado que queremos? É esse País que queremos? Desejo sinceramente que essa situação seja resolvida o mais rápido e pacífico possível.

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