terça-feira, 27 de junho de 2017

Banzaê: última sessão antes do recesso (atualizada)

Os trabalhos que encerram o primeiro semestres de 2017, que marca o 1/4 da gestão do Vereador José Vanderlei como presidente, foi tranquila e bem avaliada por todos edis, que foram unânimes em dizer que o atual presidente soube conduzir muito bem a Casa Legislativa. A única matéria que gerou discussão e discordância foi uma das apresentadas pelo Poder Executivo, onde no seu assunto tratava da aquisição de R$ 30.000,00 de crédito para a Secretaria de Assistência Social, destinado à construção da sede do CRAS. Essa matéria foi aprovada por 4 a 3, mas foi questionada pelos membros da Oposição pelo fato de a maioria dos edis terem conhecimento justamente minutos antes da Sessão, onde "em um mudo que vimemos hoje, com tanta facilidade de comunicação, não era possível que, ao menos não fossem informados por meio de telefone ou Whatsapp, sobre esse assunto", disse o Vereador Ramon da Queimada que se opôs à aprovação, juntamente com os vereadores Agrício e ZÉ Peixinho (votaram "não") e o vereador Roger do Campo do Brito que se absteve do voto, todos pelo mesmo motivo. "Não é possível que até hoje nunca teve nenhum projeto com um parecer dado pelo relator das comissões sobre qualquer assunto. Todos os projetos são postos em votação e aprovados sem ter sido feita uma análise, continuou Ramon. Além dessa matéria, outras foram colocadas em votação e todas aprovadas por unanimidade: abertura de ruas, construção de esgoto e reforma do clube comunitário do Tamburil, por indicação do vereador Vanderlei; contratação de artistas da terra nas festas do município, por indicação do vereador Fernandes; a realização de exames laboratoriais no centro de saúde Banzaê, estendendo-se para os PSFs dos povoados, por indicação do vereador Adriano da Queimada Grande, um outro do Excecutivo para a isenção das taxas de IPTU igual ou inferior a R$ 15,00, alegando que isso não trará nenhum prejuízo ao Município, que beneficiará ainda mais os contribuintes (automaticamente) sem que esses precisem entrar com algum recurso para gozar de tal benefício, e a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) para o exercício de 2018 (também do executivo).

Na ocasião o vereador Ramon questionou o motivo da mudança de normas com relação ao alvará que dá permissão para a colocação de barracas nas festas onde a maioria dos barraqueiros do Município não terão oportunidade ocupar esse espaço, sendo que está para uma maioria de pessoas de fora, e que essa tarefa parece ter sido ficado sob responsabilidade de outra pessoa que não faz parte do Setor de Tributos do Município, e sugeriu que os vereadores se comparecessem no dia da festa para vistoriar, e pediu que fossem mostradas provas de que esse dinheiro estaria na conta da Prefeitura. Mas segundo o vereador Fernandes, que atua no Departamento de Tributos, esclareceu que tudo está sendo feito na maior legalidade, e que se o vereador Ramon (e os demais) quisesse adiantar a fiscalização, poderia procurar o Setor de Tributação, que já teria as informações necessárias, evitando, assim, que os mesmo venham na praça da festa que provavelmente estará lotada no dia.

A maioria dos vereadores (tanto situacionista quanto oposicionistas), iniciado pelo vereador Zé Peixinho, reclamaram das péssimas condições das estradas do Município, e os oposicionistas cobraram as conclusões da BA-388, principalmente no que diz repeito às drenagens na avenida principal de Banzaê e do asfalto que passaria pela avenida da Emancipação, que segundo o vereador Adriano, não foi feito por não ter condições favoráveis do terreno, pelo fato de possuir uma certa quantidade de água, segundo lhe informou o engenheiro da obra.

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