segunda-feira, 1 de junho de 2020

Brasil e Rússia trabalham no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19

Em todo o mundo, cerca de 200 grupos de cientistas trabalham intensamente no desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra a covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos oito delas já iniciaram a fase clínica, de testes em pessoas. As informações são da Agência Brasil.

A equipe brasileira, composta por 15 pessoas, é liderada pelo pesquisador Alexandre Vieira Machado, da Fiocruz em Minas Gerais, em parceria com outras instituições, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Instituto Butantã, a Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Segundo Machado, o Instituto do Coração (Incor) de São Paulo também trabalha no desenvolvimento da vacina, liderado pelo médico Jorge Kalil, e há troca de informações entre as duas equipes. “Esperamos que nós possamos utilizar a deles junto com a nossa em alguns testes”, diz Machado. Do Pombal Notícias

Rússia anuncia registro do primeiro antiviral eficaz contra covid-19

O Ministério da Saúde da Rússia anunciou o registro do primeiro antiviral eficaz no combate ao coronavírus. O afivavir apresentou grande eficácia durante ensaios clínicos, de acordo com o Frid (Fundo de Investimento Direto da Rússia).

"O afivavir não é apenas o primeiro medicamento antiviral registrado na Rússia para tratar o coronavírus, mas talvez o medicamento mais promissor para curar a covid-19 em todo o mundo", disse o diretor-geral da Frid, Kiril Dmítriev.

Segundo Dmítriev, esse medicamento foi desenvolvido e testado clinicamente "em tempo recorde", o que permitiu que ele se tornasse o primeiro à base de favipiravir - antiviral desenvolvido no Japão - registrado em todo o mundo.


O afivavir demonstrou grande eficácia em afetar os mecanismos de reprodução do coronavírus. No entanto, o próprio fundo reconheceu que este medicamento é "categoricamente contra-indicado" para mulheres grávidas e pessoas em processo de planejamento familiar.

Além disso, o Frid indicou que inicialmente não estará à venda em farmácias e "será usado apenas em hospitais sob observação médica". Do Portal de notícias R7

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