terça-feira, 21 de novembro de 2023

Comunidades quilombolas de Banzaê-BA celebram o dia da Consciência Negra

No Brasil, a data foi criada através do projeto de lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. O 20 de novembro é uma data que coincide com a morte de Zumbi do Palmares, em 1695. Zumbi foi um líder negro que muito lutou pela libertação e liberdade do seus irmãos negros.

Foto: Montenius
No município de Banzaê tem três comunidades quilombolas reconhecidas: Quilombo Terra da Lua, Quilombo Maria Preta e Quilombo Baixão dos Negros. Além desses povos, no município tem uma aldeia de indígenas Kiriri, cujo território ocupa cerca de 70% do Município. Isso levou à Prefeitura Municipal de Banzaê a criar uma Secretaria Municipal dos Povos Tradicionais, inaugurada no dia 3 de março do corrente ano. (Leia no site Brasil de Fato ou no Instagram da Sec. Povos Tradicionais)

Na última segunda-feira (20), o Quilombo Baixâo dos Negros viveu dia de festa, juntamente com seus irmão dos quilombos de Maria Preta e Terra da Lua. Estiveram presentes nesse momento festivo alunos das escolas do Monte, Palmares e Baixão, além de lideranças políticas do Município e representantes da ARCAS de Cícero Dantas.

Gilma - presidente da Associação das Famílias Remanescentes do Baixão -, falou da importância de celebrar esse dia que é mais mais do que lembrar uma data, mas é "celebrar a liberdade, pois hoje podemos dizer que temos orgulho de ser negros e negras, poder dizer que estudamos, que temos arte e cultura... não precisamos mais sentirmos vergonha ou medo de assumir a cor da nossa pelo e o tipo do nosso cabelo", disse ela. A prefeita Jailma, disse que "é preciso ter a coragem e o orgulho de levarmos nossa identidade para onde quer que vamos... Nunca podemos esquecer das nossas raízes". Joseane, representante da ARCAS, lembrou o início das lutas vividas pela comunidade até se organizarem como estão.

Além dessas atividades, o quilombo realizou outras como: dança de capoeira, danças de cantigas tradicionais da raça negra e diversas apresentações feitas por estudantes das escolas visitantes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Salve Salve.
Axé meu Povo banzaense. Que honra como Capoerista contribui com a História dos nossos Povos Tradicionais. Nosso Grupo de Capoeira Arte Brasileira com a supervisão do Mestre Sombra e atuação do Monitor Ligeirinho têm orgulho que fortalecer nossa Cultura Afro na região.
Axé sempre.