sexta-feira, 15 de julho de 2011

ATUAÇÃO DOS DEPUTADOS(as) QUE TIVERAM VOTO EM BANZAÊ NA ALBA

O site BAHIA JÁ, do jornalista Tasso Franco, faz uma análise sobre a  atuação dos Deputados Estaduais da Bahia no primeiro período legislativo de 2011. Veja a opinião dos cinco deputados votados em Banzaê nas Eleições 2010:
ADERBAL CALDAS:  O deputado Aderbal Caldas é veterano e tem atuação discreta no plenário. Pouco fala e quando o faz é para fazer citações elogiosas ao governo. Parece-nos que não tem assessoria de imprensa.
GILDÁSIO PENEDO FILHO:  O deputado Gildásio  Penedo Filho já foi líder da oposição na legislatura passada, antes de Heraldo Rocha. Aderiu ao PSD de Otto Alencar e apagou-se no plenário. Tem uma das melhores oratórias da Casa, mas, como está em fase de muda não tem como utilizar sua verve.
FÁTIMA NUNES:  A deputada Fátima Nunes tem atuação discreta no plenário da Assembleia. Em compensação a  deputada que trabalha a base com os movimentos sociais, especialmente as famílias da agricultura familiar e tem permanente atuação. Tem boa assessoria de imprensa embora queira publicar na imprensa notas do seu boletim eletrônico, portanto, requentadas. Não dá.  Fátima anda bastante satisfeita com o governo Wagner, o qual tem investido bastante em estradas e outros na região Nordeste (Ribeira do Pombal, Cícero Dantas, etc.) onde tem base preferencial de sua atuação política.
ADOLFO MENEZES:  O deputado Adolfo Menezes é veterano e, embora da base, de vez em quando senta à pua no governo, sobretudo se falta iniciativas em sua base regional a partir na região de Bonfim.  É um duro crítico ao prefeito João Henrique e a situação de Salvador, especialmente o caos do trânsito. Às vezes é meio confuso em suas opinião em plenário onde tem presença constante. Sua assessoria de imprensa inexiste. 
MARCELO NILO:  O deputado Marcelo Nilo é o presidente da Assembleia desde 2007. Está, portanto, no seu terceiro mandato. E, não esconde de ninguém, até porque o regimento da Casa permite, que se o "cavalo passar selado" emplaca o 4º mandato para legislaturas 2013/2014, ano eleitoral para governador, deputados e senadores.  Marcelo tem sido fundamental para Wagner, embora, em tese, o presidente é o magistrado e não torce por ninguém, particularmente. Na prática, sem Marcelo, o governo teria mais dificuldades em aprovar as matérias.  É um dos deputados mais antigos da Casa, fanático pelo poder legislativo, excelente articulador político e conseguiu, em 2011, implantar o projeto Assembleia Itinerante levando o Poder Legislativo ao interior do Estado, iniciando  por Feira de Santana.  Mesmo com a elástica base governista atual, Marcelo continua sendo uma peça chave nessa engrenagem wagneriana. É provável que, em 2013, enfrente dificuldades para reeleger-se presidente. Mas, hoje, seria imbatível, pois, transita bem em todos os partidos, inclusive no PT, partido que deseja seu lugar.
Pelo Blog do Joilson Costa

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