sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entrevista com os "Prefeituráveis" 2012 de Banzaê - Têca

José Wilson (Têca) foi vereador por três vezes e é vice-prefeito pela segunda vez e está confiante em ser um dos nomes ao pleito de 2012 para o cargo do executivo em Banzaê e é filiado ao PTB. Pelos apoios prestados à Prefeita Jailma, ele acredita que estar na hora de ela retribuir o que ele já fez, além do mais crer que essa será também a vontade do povo.
Monte “Nius” Como está sua atuação na administração de Banzaê?
Têca – Eu sempre fui um político voltado para o povo. O que eu posso fazer no que o povo me procurar eu tou servindo ao povo, e tou fazendo a minha parte política. E junto com a prefeita nós fizemos uma boa administração de 2004 até agora, e no momento em que a gente estiver juntos... para mim está ótimo a administração de Jailma.

MN –  Desde quando o Senhor vem atuando na política?
Têca  – Eu comecei desde 1989. Fui a primeira vez candidato a vereador, fui o mais votado de todos os vereadores; e depois venho a eleição de 1992, fiquei em segundo lugar; depois em 1996 fui vereador de novo, fiquei em primeiro lugar novamente, e em 2000 fique em terceiro lugar. Isto quer dizer que o povo gosta da minha política, que eu estou servindo para o povo, sirvo sempre para o povo e estou sempre com o povo. Inclusive, é mostra que eu gosto do povo é que em momento nenhum tive proveito, nem sequer nunca empreguei um amigo, um filho, um parente, e nunca tive lucro e crescer financeiramente, sempre cultivei menos do que o que entrei na política. Inclusive nem tenho uma casa para morar. Não sou daqueles que aproveitam, não. O que tem aí é muito aproveitadores.

MN –  Como o Senhor analisa e avalia a política de Banzaê de 1989 até hoje? O senhor acha que teve mudança no perfil dos eleitores e dos políticos?
Têca – Teve. Teve muita mudança. Antes tinha aqueles “currais eleitorais” e hoje não existe. O povo vota em prol da cidade e da comunidade, não é como antigamente a gente chegava num povoado e dizia “esses eleitores são todos meus”, e pronto, vamos com um manguá na mão. Hoje mudou muito o eleitor. “Tão” mais conscientes. Faz parte das coisas da prefeitura, quando vem o dinheiro, verbas o pessoal sempre tá sabendo, o que tá entrando e o que tá saindo. Hoje está com uma consciência maior.

MN –  Surgiu um boato que o Sr. Participou de um almoço na casa de Bartolo, e que essa sua participação foi atendendo a um convite de Zé Leal. Isso, de foto, aconteceu? Como o Sr. Explica?
Têca –Isso aí, eu fui na casa de um amigo meu – Bartolo – que ele faça parte do grupo “A” ou “B” ou “C” eu não fui lá politicar. Fui num almoço – numa feijoada – na casa de Bartolo. Lá estava Zé Leal, vários outros políticos. Pra mim foi surpresa. Mas... não fui fazer política e como não citei política, lá. Zé Leal é meu amigo. Somos adversários políticos. E Zé Leal foi um dos que me visitou quando eu fiz a cirurgia ele veio em minha casa duas vezes me visitar. Eu sou político. Eu tou com Jailma, mas eu não tenho nada contra Zé Leal... No momento chegou Edson Brito, mas nós não tocamos no assunto de política. Depois eu vim embora e eles foram embora, e o boato correu que eu tinha ido pra formar uma chapa, e isso aí é mentira. Eu não tive a liberdade de fazer a chapa com ninguém ainda. Posso até fechar, mas por enquanto não fechei chapa com ninguém.

MN –  Existe algo de que precisa melhorar na administração de Banzaê?
Têca  – A saúde. A saúde tá mais ou menos. Tá mais pra mais do que pra menos. Mas pra ficar melhor, a nossa Prefeita junto com o Secretário de Saúde, eu acho um absurdo alguém ter que sair daqui 11h da noite num micro-ônibus – num tou criticando a prefeita – o que eu quero dizer é que se, no meu caso eu fosse o prefeito, eu compraria um micro-ônibus só pra saúde, como mais conforto. Até os motoristas vão sem ter conforto nenhum. Dois motoristas ali dirigindo, um não pode dormir porque não tem lugar. E o carro é irregular: não é nem da saúde, se os guardas pegarem aí o povo [pobre] fica aí tudo atoa na pista sem ter dinheiro, sem ter como fazer o exame e chegar na hora. Eu não tou criticando nem a Prefeita e nem o Secretário – que aliás é meu amigo – mas eu queria que ele tomasse as providências junto com o Governo Federal ou Estadual comprar um micro-ônibus pra saúde, porque a maioria das prefeituras já tem. Eu fui um que vim num ônibus de Olindina. Eu vim no micro-ônibus do Banzaê, e como tava cheio de mais o rapaz ligou pro micro-ônibus de Olindina pra eu vim com eles e é bem confortável. É só isso que tá precisando em Banzaê.

MN – O Sr. acredita que possa existir uma terceira via na política de Banzaê?
Têca –Eu acho que não. Ou é “pega” ou “gavião”. Ou é o grupo de Zé Leal ou o de Jailma. Eu acho muito difícil surgir um terceiro grupo. Se surgir um terceiro grupo fica mais fácil pra quem? Pro grupo da situação.

MN – O Sr. já teve alguma conversa com alguém sobre uma possível aliança, sendo que o Sr. não pode mais ser vice, já lhe procuraram pra se candidato a prefeito ou vereador?
Têca – Até o momento ninguém me procurou pra compor chapa, pra formar uma aliança. Mas apesar de que eu tive um problema de saúde, fiz uma cirurgia, eu tou dizendo que eu sou candidato a prefeito. Se o povo do Município gritar o meu nome eu sou o candidato. Eu sou o povo. Eu não sou nem Zé Leal e nem Jailma. Eu sou o povo. Se fizer uma pesquisa e o povo escolher o meu nome em primeiro lugar, nós estamos juntos com o povo. Eu não sou aproveitador de política. Inclusive eu votei em deputado se nenhuma proposta. Eu votei por Banzaê, que até agora ele não fez nada – o Deputado Rui Costa. Um nome pra ser lançado, por ser um nome bem aceito pelo povo e por ser um dos bem votados, era o meu nome com o apoio da Prefeita. A Prefeita tem a obrigação de me apoiar. Eu apoiei ela por duas vezes como vice. Uma vez ninguém queria ser vice dela, e eu arriscando minha eleição de vereador – que era eleição garantida – e fui pra ser vice dela que era na oposição. Saí de Zé Leal pra ir pra oposição, que no caso era ela.

MN – O Sr. já ouviu ela mencionar ou deixar a entender que seria o candidato em 2012?
Têca  – Não. Conversa de rua não se escreve. Falando que é fulano, que é sicrano, isso não me interessa. O que me interessa é ouvir da boca dela. No momento eu tou na paz, tou aqui. Alguns falam: “Têca não pode ser candidato porque tá doente”. Mas graças a Deus eu tou em recuperação. Tenho boca pra falar, tenho boca pra pedir os meus votos, o povo gosta de mim. Então eu sou candidato.

MN – E caso não tendo a chance de candidato a prefeito, o Sr. se lançaria como vereador outra vez?
Têca  – Aí vamos ver. Pode até ser, mas por enquanto eu não tenho resposta pra ser candidato a vereador. No momento não pensei em ser. Eu posso até apoiar um amigo meu e negociar a chapa de vice.

MN – O Sr. se sente preparado para administrar o Banzaê?
Têca  – É como diz o ditado: “ninguém nasceu sabendo”. Pior do que teve aí e administrou bem o Banzaê. Eu não vou administrar só. Você sabe que existem os secretários pra quê? Pra ajudar ao prefeito. Eu não nasci sabendo, então eu acho que tenho.

MN – Como vai ser a disputa em 2012?
Têca  – Eleição não tem disputa boa e nem favorável. Mas hoje se o grupo de Jailma continuar unido tem chance, mas se ficar unido. Mesmo ela fazendo uma boa administração – que ela é boa por Bsnzaê – trouxe aí várias obras junto com o governo do Estado e o Federal. É pouco mais tem. A eleição, você sabe, tem altas e baixas.

MN – Sendo eleito, quais suas prioridades?
Têca  – É na saúde e educação.

Mensagem

E quero agradecer aos meus amigos banzaêenses que sempre confiram em mim, que votaram comigo desde a primeira eleição e ainda hoje continua votando comigo. Desejo um 2012 cheio de saúde, educação, paz, que Deus ilumine todos os meus amigos e paz para todos de Banzaê.

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