quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Câmara de Banzaê de luto por Sr. Ângelo

O tão sonhado projeto da pavimentação de Banzaê realmente não vai sair do papel. Tudo é motivo para o mesmo não ser apresentado, votado e tão pouco aprovado.
Segundo uma análise feita pelo vereador Edson Brito (ele disse isso em uma conversa informal com Josivan no dia 10/09 na Festa do Monte), as ruas que - realmente - serão calçadas não gasta mais da metade do valor total do projeto;
Na última segunda-feira (12/09) foi mais uma noite sem sessão na Câmara Municipal de Banzaê. Não houve quorum suficiente para a realização da sessão, e dessa vez o motivo foi de condolência e pesar pelo falecimento do Sr. Ângelo que no domingo anterior (11) participou de uma cavalgada no Povoado Muriti (Euclides da Cunha) e caiu do cavalo, não resistiu e chegou a morrer. Nos comovemos também com a família. Mas falando de administração, outras pessoas pessoas já chegaram a falecer em Banzaê e isso não foi motivo de os vereadores falarem à sessão. Nada contra os sentimentos de compaixão que o ser humano venha a sentir pelo outro, mas essa de faltar sessão em Banzaê, nos últimos dias, já está virando moda.
Nosso site ajudou a esclarecer à população que se os vereadores quiserem, baseados nos Regimento Interno - que já ofereceram dinheiro por cópia a quem encontrá-lo - poderão, por meio de requerimento, solicitar a apresentação e votação de qualquer projeto, basta que a maioria aceite. E como sempre diz o repórter e locutor Joilson Costa, Banzaê - de uma forma ou de outra - vive a ditadura da minoria, mas dessa vez é da maioria.
O presidente (Edson Brito) não foi à sessão, mas liberou a chave da Casa para que fosse aberta. Então, a vez passaria para o vice-presidente da Casa (Gilson do Camamum) que também não compareceu. Como nossa equipe, assim como tantas outras pessoas - não tem acesso ao RI fica sem saber quem poderia assumir a função nessa situação. O problema é que dessa vez nem os vereadores da situação também compareceram, com exceção do Vereador Adriano que compareceu. Os demais estavam na rua, mas sabendo do fato, nem sequer, compareceram à Casa.
Depois que nosso site esclareceu um pouco esse fato - de que pode ser apresentado e votado sem o aval do presidente - foi encontrado outra forma de fugir dessa situação. A verdade é que nem a população de Banzaê (sede) está interessado no projeto, caso contrário já teria se manifestado.
Conversando com o vereador Vanderlei, ele vai recorrer à ultima "tábua de salvação": fazer o requerimento e apresentá-lo na próxima sessão - se houver.
Chega de ficar jogando a "peteca" pra um e pra outro. Todos têm culpa. Desde a população que se omite olhando apenas o próprio umbigo, até o executivo que não "aperta o cerco".
Resta-nos, agora, torcer que os trabalhos do Legislativo voltem ao normal. Assim fica difícil cobrar que outros funcionários de Banzaê cumpram horários quando eles também - que são responsáveis por fiscalizar e fazer valer as Leis não estão cumprindo.
Qual será a desculpa da próxima sessão? Se o projeto for apresentado mediante força judicial ou requerimento, só resta torcer que o Presidente e o Vice-Presidente não adoeçam para não precisarem se ausentar por motivo de doença amparado por um atestado médico.

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