Monarquia camuflada
Vários regimes administrativos já passaram pelo Brasil desde
sua “descoberta”. Mas um deles nunca deixou de existir: a monarquia, que até hoje impera em boa parte
do país republicano, que tem o presidente como seu chefe. Aliás, uma
presidente. Isso mostra que algum lugar do país a mudança chega a acontecer,
caso diferente acontece em Banzaê.
Lamentável! Mas na segunda-feira passada (26) era a vez de
Banzaê ser beneficiar com dois grandes Projetos de Lei: um que acabaria com a
reeleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal. Tudo parecia está certo, se um dos vereadores da oposição cumprisse sua palavra. Mas a final o que é isso mesmo? Cumprir?
Palavra? Bem! Isso só o faz quem o tem, e pelo visto...; outro, do PL 007/2011,
que já está se tornando motivos de piadas e chacotas na região. Piada que ao invés de provocar risos, está desenvolvendo o sentimento de raiva nas pessoas.
Pouco adianta as orientações e apelos que os sites (Monte "Nius", Banzaê News e o Blog do Joilson Costa) e as
rádio (entre elas a Pombal FM) vem fazendo para que esse projeto saia do papel,
se bem que população e os vereadores situacionistas não estão importando com isso. Quatro
meses que este projeto tramita na Câmara. Parece que ele é de nível Federal
(bem sabemos a demora da tramitação de um projeto nessa instância quando é para
beneficiar o pobre) que passa até anos para ser votado e aprovado – se tiver a
sorte.
A verdade é que a Câmara municipal de Banzaê faz jus ao
cargo de presidente. Lá, a democracia não existe. Existe sim, por vontade e
submissão dos demais legisladores, uma monarquia camuflada de democracia, e
mais ainda: os vereadores são como “escravos “ ou os servos do feudalismo da
era medieval: “servos pela vontade de Deus”.
Ora, chega dessa brincadeira. O mundo e a vida não é um jogo
de faz-de-contas. A vida é real. Ser legislador não é ocupar uma cadeira e
ficar calado diante das situações, usando o poder para brincar com situações do povo. Mostrem o poder de vocês, que parece ser
usado a benefício próprio, e não do povo.
Como se não bastasse, o Presidente da Câmara decidiu
contratar um engenheiro para fazer as medições das ruas que serão calçadas. Segundo
ele – baseado em orientações da Promotora de Justiça Dra. Nivia - há irregularidades
no projeto que pode incidir em improbidade administrativa para o Presidente da
Câmara e para a Prefeita, pois há um projeto de calçamento em andamento com recursos da CONDER. Mais uma forma de jogar para fora a chance e o sonho de
ter as ruas de Banzaê pavimentadas. E diante de tudo isso, a população e os
vereadores da situação continuam calados.
Se a intenção era fazer uma extraordinária – que parece ter
mais “resultados” e "benefícios" – podia fazer isso em dias anteriores, e a população não se
importaria com isso. Tantos projetos que já chegaram a essa Casa e não teve
nenhum problema de apresentação e aprovação. Mas esse está garantido fama e
lucro para alguns.
Um capítulo a mais da “tramaturgia” é mais dinheiro e fama para
seus atores.
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