segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Parabéns a nós. Parabéns, Banzaê


Essa data é (ou deveria ser) para todos os filhos de Banzaê. Filhos que nasceram antes da sua emancipação, ou que nasceram pós-emancipação, pois é raro encontrar um município que, com a idade de Bnazaê, tenha atingindo o patamar que ele atingiu.
Banzaê não viveu uma Segunda Guerra Mundial (e nem poderia), mas viveu a sua, que para a sua realidade, foi intensa quase a tal ponto. Não é Hiroshima e nem Nagasaki, mas souber se reerguer depois de tantos conflitos vividos por seus filho, "separados" por uma questão étnica, que diz haver três grupos, diferentes. Demorou muito, mas hoje Bnazaê reconheceu o valor dessa diferença que se assemelha ao Brasil: índios, brancos e negros que juntos formam um só povo.
Banzaê nasceu e está crescendo em meio a um fenômeno espetacular: a Era Tecnológica, mas também não se pode esquecer que ela está passando (junto com quase todas as cidades do Brasil) por um fenômeno entristecedor: o êxodo rural. Mas, Banzaê, por conta de todo o seu sofrimento superado pela força de seus munícipes e com a garra de seus governantes, nunca desistiu de ser mais um lutador, "acreditador" nos sonhos, nunca perdeu sua fé. Isso faz desse pequeno município, que, de maneira preconceituosa, alguns dizem ser "um lugarzinho no meio do nada", que faz diferença em muitos municípios "velhos" que parecem terem estacionados no tempo.
Uma coisa que não me envergonho e de dizer que sou BANZAÊENSE, enquanto muitos tentam esconder sua identidade.
Parabéns a nós. Parabéns, Banzaê.

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