Nos dias 15 e 16 de agosto de 2013 foram realizadas duas paralizações: uma no entroncamento da Miradela (aldeia Kiriri) e a outro no entroncamento da BA-388 com a BR-110, com o objetivo de reivindicar a restauração da BA-388 que liga as duas sedes municipais (Ribeira do Pombal e Banzaê). Como representante político esteve no local apenas a Dep. Fátima Nunes (PT) e ninguém mais – nem de Banzaê e nem de Ribeira do Pombal – para nos dar apoio, um mês depois foi feita uma petição eletrônica no site Avaaz, solicitando 5000 assinaturas para ser entregue aos órgãos responsáveis do Governo da Bahia. E acredite! Apenas 84 pessoas assinaram a PETIÇÃO.
Juntando os dois municípios temos mais de 35.000 usuários de internet. Daria pra assinar 7 petições dessa, no entanto a grande maioria se omitiu desse fato de suma importância para nossa região.
Era de se esperar que o povo se manifestasse. Mas o que se percebe é que uma boa parte das pessoas que usam as redes sociais estão preocupadas em “curtir” coisas que não são tão interessantes ao desenvolvimento social, cultural e político do nosso País. Reclama-se da má administração que está geral no campo político do Brasil. Antes de fazer a segunda manifestação, essa petição eletrônica poderia ser um artificio para continuar.
Depois que essa petição chegasse ao seu destino, veríamos qual seria a reação deles. Mas isso não foi possível ocorrer.
A outra coisa que incomoda é a poluição sonora causada por carros (de som) e tiros com descargas de motos. Alguns moradores já pediram ajuda dos órgãos de segurança – que aliás não era necessário a comunidade fazer isso – mas a alegação é que não tem viaturas em nem policiais disponíveis para atender a esse chamado.
Os donos de carros chegam aqui no Monte sem se preocupar se tem algum idoso, doente ou muito menos o período quaresmal que aqui é vivido como nos tempos mais antigos. Uma tradição que está sendo perdida por conta dos moradores de outras localidades que não tem nenhum pouco de respeito aos outros.
Os usuários de motos chegam “apavorando”. Não importa o dia e nem a hora. Apenas aceleram de maneira exagerada deixando o veículo e marcha neutra e depois desligando e ligando (simultaneamente) para produzir um barulho de tiro produzido pela descarga da moto, e mesmo que não produza tiros pra eles já vale apena fazer o barulho (exagerado) da aceleração. Nesse ponto, pessoas da comunidade também fazem o mesmo ato, sendo que os visitantes fazem ainda mais, sem contar com as “empinações” de motos e velocidades além do normal que fazem no meio da rua sem se importar se tem ou não qualquer tipo de pessoa transitando.
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