segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Números do EJA em quatro município da região.

Informações: Folha de São Paulo. ► Blog do Joilson Costa

Dezenas de cidades do país podem estar recebendo mais recursos públicos do que deveriam por meio de matrículas fantasmas em cursos de EJA (Ensino de Jovem e Adulto). A suspeita é que os municípios aumentaram artificialmente o número de estudantes nesta etapa para conseguir mais verbas federais. Segundo o levantamento, foram identificadas 108 cidades que tiveram grande variação na quantidade de matrículas no programa de 2021 a 2022 e que informaram ter mais de 10% da sua população na modalidade. Cícero Dantas, Cipó, Fátima e Novo Triunfo estão entre as cidades suspeitas de criar turmas fantasma de alunos para desviar verba da educação no Estado da Bahia. Cícero Dantas saiu de um número inferior a 500 matriculados no Programa em 2018, para 4.764 em 2022, um acréscimo superior a 800%. Já Cipó saiu de um número inferior a 250 matriculados, para 1.872 (superior a 600%). O município de Fátima saiu de aproximadamente 250 matriculados para 1.653 (561%), e Novo Triunfo saiu de menos de 100 matriculados para 1.840 (1740%). Esses números também chamam atenção por conta do porte dos municípios, bem como seu número populacional. Atualmente em Cícero Dantas, 15% da população está matriculada no EJA, enquanto em Cipó são 11%, Fátima (9%), e Novo Triunfo (17%). Números atualizados em 2022. Mas porquê estes municípios estariam fraudando estes números? De acordo com a Folha, o interesse é basicamente em aumentar as verbas do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Desta forma, os municípios que conseguirem aumentar o número de alunos matriculados, receberam mais recursos. Para se ter ideia, as 108 cidades que estão sob suspeita em todo o país, arrecadaram R$ 1,2 bilhão a mais do que arrecadariam se tivessem seguido a tendência nacional. Entre 2021 e 2022 estes municípios informaram ter um acréscimo de 14,4%, enquanto no restante do país foi constatada uma queda de 6,3%. Do Portal Alerta, baseado na reportagem da Follha de São Paulo

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