Enquanto esteve presente na diocese de Paulo Afonso, D. Esmeraldo deu grande a valor às missões que mobilizou para a criação de uma Pastoral Missionária Diocesana que já atua há mais de 10 anos.
Em entrevista a assessoria de imprensa da CNBB, o bispo diocesano de Santarém (PA), dom Esmeraldo Barreto de Farias, falou sobre a 4ª Experiência Missionária, que aconteceu na Área Pastoral de Santa Maria do Uruará, que fica na margem direita do Rio Amazonas, na direção Santarém-Belém, entre os dias 17 de dezembro de 2010 e 22 de janeiro de 2011.
O evento anual contou com a participação de 64 missionários, sendo 47 seminaristas das dioceses de Vacaria e Caxias (RS), Tubarão (PR), Cidade do Goiás (GO), Barretos, São João da Boa Vista e Taubaté (SP), Nova Iguaçu (RJ), Afogados da Ingazeira e Nazaré da Mata (PE), Caicó (RN), prelazia do Xingu (PA) e Santarém.
Dividido em duas etapas, a primeira aconteceu entre 18 de dezembro e 3 de janeiro e compreendeu a preparação inicial que incluiu o retiro orientado pelo bispo da Cidade de Goiás (GO), dom Eugênio Rixen, a escuta de animadores que falaram sobre a realidade local, o período de visitas às casas da mini-área de Boa Vista do Cuçari e avaliação das atividades dessa etapa.
Já a segunda aconteceu de 4 a 22 de janeiro. Houve dois dias para a escuta da realidade sócio-eclesial da Área Pastoral de Santa Maria. Essa etapa contou com a participação dos missionários do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília e Minas.
Para dom Esmeraldo, a experiência missionária é uma forma encontrada pela diocese de Santarém, com base na Palavra de Deus, de participar da vida da comunidade e levar o espírito missionário da Igreja adiante. “A experiência missionária parte do princípio de que não são suficientes somente os estudos, mas, mais do que isso, é indispensável a reflexão, o aprofundamento e a experiência concreta da missionariedade. Essa experiência é fundamentada na Palavra de Deus que dá motivo ao missionário para que crie forças e entre na vida das comunidades para encontrar Deus na vida das pessoas”, pontuou.
Dom Esmeraldo destacou ainda que foi valioso ouvir de seminaristas que a experiência foi importante para aprender a conviver, ouvir o próximo e trabalhar em conjunto. “Vários seminaristas disseram que estavam lá para aprender a se despojar e a se entregar totalmente à causa da missão”, lembrou.
“A reação das comunidades é única durante os 40 dias de experiência missionária”, disse ainda dom Esmeraldo. Ele lembrou que ao receber os missionários, as comunidades “vibram”, pois há lugares que o padre é recebido uma, duas ou três vezes no ano. “Quando veem os missionários que chegam, que vão de casa em casa, que escutam a história de suas vidas, as pessoas ficam encantadas, não só com os missionários de fora, mas também ficam se perguntando ‘e nós que estamos aqui, o precisamos fazer para sermos missionários na realidade da nossa comunidade? ’”.
“A reação das comunidades é única durante os 40 dias de experiência missionária”, disse ainda dom Esmeraldo. Ele lembrou que ao receber os missionários, as comunidades “vibram”, pois há lugares que o padre é recebido uma, duas ou três vezes no ano. “Quando veem os missionários que chegam, que vão de casa em casa, que escutam a história de suas vidas, as pessoas ficam encantadas, não só com os missionários de fora, mas também ficam se perguntando ‘e nós que estamos aqui, o precisamos fazer para sermos missionários na realidade da nossa comunidade? ’”.
Para a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia, irmã Maria Irene Lopes, que também participou da missão, a experiência é um trabalho que merece ser conhecido e vivido pelas pessoas. Ela disse que a riqueza da experiência é valiosa tanto para as comunidades como para os missionários. “É uma experiência única que nos faz entender a vida daquelas pessoas, como vivem em comunidade e como vivenciam a fé. É um valor primoroso para quem mora lá como para quem chega de fora e passa a conhecer aquela realidade totalmente diferente. Me impressionei com a fé que vi naqueles irmãos”, disse a assessora.
A experiência missionária contou ainda com a presença do bispo de Nova Iguaçu (RJ) dom Luciano Bergamin, o secretário executivo do Regional Sul 3 (Rio Grande do Sul) padre Tarcísio Rech; e padres das dioceses de Nova Iguaçu (RJ), Diamantina (MG) e Santarém.
Em 40 dias foram visitadas 33 comunidades e 4 mil famílias.
Créditos: www.cnbb.org.br
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