Primeiro agradecer ao Blog por estar prestigiando o movimento da Justiça e dizer que esse momento é um momento de esforço conjunto da sociedade civil organizada, MP, do Poder Judiciário, da Câmara de Vereadores, das Polícias Civil e Militar de Banzaê coadjuvante nesse processo de aproximação da Justiça na comunidade.
De quem foi a ideia.
É aquela hitória: acredito que são várias estrelas brilhando num mesmo céu. A ideia surgiu de reuniões nossas aqui na Câmara de Banzaê, a comunidade abraçou e esse evento só foi possível porque as pessoas convergiram suas energias pra um mesmo foco.
Outro evento como esse (casamento comunitário) já previsto?
Esse evento de Banzaê foi interessante porque já "enciumou" a comunidade de Pombal. Então, hoje a mídia de Pombal já pede um casamento coletivo amplo. A gente vai tentar atender as duas cidades, mas é claro que Banzaê a gente tem que ter um carinho especial porque Banzaê está mais distante da justiça do que Ribeira do Pombal.
Os casais pagam alguma taxa? E se tiver em que esse pagamento e investido?
O casamento da Justiça teve um único preço. Os noivos vão ter que levar ao juiz a única coisa que é o amor. Não vão pagar absolutamente nada, até porque o MP solicitou a isenção das taxas pelo fato de serem pessoas de condição financeira reduzida, e a Justiça não arrecadou nada. O compromisso nosso é de aproximação (Ministério Público e Poder Judiciário) com a cidade de Banzaê.
Sobre o título de Cidadão Banzaêense.
A gente se sente honrado. É uma grande homenagem não merecida, ainda, porque a gente ainda tem que fazer mais, Banzaê de mais promotor, mais juiz, mais decisão, mas palestras, mais contatos. Lógico! As homenagens são sempre bem vindas, mas as responsabilidades agora triplicadas.
Quanto a criação de uma sede da Justiça ou de uma comarca em Banzaê.
Essa é uma decisão política. Primeiro Banzaê precisa abraçar essa causa, levar essa causa até o Tribunal, o Tribunal vai analisar se é viável ou não. Porque isso tudo tem um custo. Um custo de serventuário, um custo de juiz. Mas no nosso íntimo, quanto mais comarca, quanto mais juiz, melhor pra atender a comunidade.
Considerações finais.
Agradecer primeira a imprensa de Banzaê que apresente, que fiscalize. As autoridades elas têm que ser fiscalizadas... Ah, mas o promotor não gosta de ser fiscalizado! Deve ser fiscalizado, a Câmara de Vereador tem que ser fiscalizada, a Prefeitura tem que ser fiscalizada. E a gente só vai crescer se a gente crescer juntos. As políticas elas são muito bonitas, é maravilhosa, dever ser debatida com a sociedade. Então são os senhores que vão dizer o que Banzaê precisa. A partir do momento que a comunidade disser a gente vai tentar unir esforços pra atender que a comunidade entende como necessário.
Um comentário:
João Paulo é um jovem promotor de justiça cheio de sonhos e apaixonado por ver uma sociedade justa, segura e livre de questões que atentem contra a dignidade humana. Tive a honra de combater a imoralidade pública no município de São Domingos no final de 2004, com o apoio da população do lugar e esse arquiteto da Justiça Pública do Estado da Bahia, João Paulo Schoucair. Senso de Humanidade e Respeito no que tange a garantir os Direitos Fundamentais do cidadão é o melhor rótulo para o seu ofício enquanto Promotor de Justiça. Parabéns ao povo de Banzaê por ter encontrado uma pessoa sublime, humilde, de notável sensibilidade e honestidade para ocupar a cadeira do Ministério Público Estadual no Município. Depois de João Paulo Schoucair, o município de São Domingos, na Região Sisaleira, jamais fora o mesmo. Usando o título do livro que ganhei de presente deste ilustre Promotor, posso dizer que no frontispício dos seus anseios por pregar uma justiça inovadora e dinâmica estão suas "VASTAS EMOÇÕES" combatendo os "PENSAMENTOS IMPERFEITOS" de pessoas desonesta que mancham uma sociedade como a banzaêense. (Ass: JOSENILDO CARNEIRO, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de São Domingos - josenildo.carneiro@hotmail.com)
Postar um comentário