Analisando a história política de Banzaê, nada mais do que apropriado o título dado a essa série de matérias que começa hoje. O nome foi usado por Sabrina Costa (minha sobrinha, uma jovem de 18 anos que tem uma visão bem atenta e crítica sobre a situação política do País e do nosso Município). Ela usou esse termo em um grupo de conversa virtual - "Conversa Sobre Política" - do WhatsApp, e ela vendo que os membros da administração de Banzaê sempre fica na família, criou esse termo, e com direito a "Vale a pena ver de novo".A política realmente é dinâmica. Existem nomes na política que, quando é pronunciado, logo aparece outro como uma base, como um farol norteador. Eu poderia citar aqui muitos nomes para explicar isso mais detalhado, mas vou me ater a uma situação que tive conhecimento ao visitar Banzaê nesses dias. Como sabemos, a proporção do tamanho de Banzaê com relação ao gosto pela política (principalmente nas conversas) é inferior. Aqui o povo gosta mesmo de discutir o assunto.
Nessas conversas que tive com amigos, se falava muito sobre a família Leal e sua influência na política de Banzaê.
Não se pode negar que Zé Leal é um nome forte na política de Banzaê. O mesmo se diz de Vera (atual vice-prefeita) uma pessoa que tem o carisma de estar junto ao povo e de conquistar as pessoas pela sua maneira popular de se relacionar com as pessoas.
O papo que estava em dia com relação à família Leal, era mais relacionado ao vereador Gilson do Camamum, que como disse, falar nele é enxergar o nome de Zé Leal em sua história de vida política. Zé Leal foi um dos maiores incentivadores e motivadores de Gilson na carreira política. Sempre esteve onde Zé Leal esteve. Tanto que na eleição passada ele aderiu ao grupo da Situação assim que Zé Leal também decidiu, estando filiado ao PSD.
As conversas agora são outras. O que está transparecendo, é que está havendo um racha entre os dois. Gilson já saiu do PSD e, provavelmente, está para filiar-se ao PTB, que está sob a direção de Luciano - mariado da prefeita Patrícia (mas até o momento nada confirmado sobre a filiação ao novo partido). Mas em conversa ao Montenius, por telefone, Gilson disse que sua ida ao PTB não está certa, apenas está deligado do PSD.
Na eleição passada existia uma possibilidade de Igor Gama (sobrinho de Vera) lançar seu nome para concorrer uma a vaga, mas foi feito um acordo que ficaria o nome de Gilson com uma condição de ter uma abertura no grupo da administração, e isso Gilson seria articulador. Ele sendo eleito, deveria solicitar uma secretaria (que não foi divulgada qual) na administração, essa seria ocupada por Igor. Mas esse fato não aconteceu. Gilson conseguiu se eleger e durante esse tempo se manteve calado, acabou saindo do Grupo Leal.
Diante do exposto comenta-se que Igor lançará seu nome a pré-candidatura, provavelmente com o apoio de Zé Leal, a quem tem "Laços de Família" por afinidade, e Gilson com o de Luciano. Assim Luciano já tem dois a apoiar: possivelmente a Gilson e Junior Q'é Isso, caso eles concorram a reeleição. Acredita-se que Zé Leal não mais o apoiará, visto que o acordo entre eles feito não foram cumpridos, e com isso dará seu apoio ao nome de Igor, que é presidente do PSD, ao qual Zé Leal está filado. Bem se sabe que o forte de Gilson era Zé Leal, e seu reduto maior era no Baixão. E como isso ficará a partir de agora, já que Igor poderá ser um nome que pode dar um rumo novo ao transcorrer dessa história?
Vera é um dos nomes comentados à pré-candidatura ao cargo de prefeita. Como já foi citado acima, ela tem carisma e simpatia para conquistar o eleitor. Igor foi um grande articulador político junto com um dos filhos de Zé Leal, e agora pretende fazer algo para si, com o apoio de Vera e da Família Leal. E assim sendo, isso complicará a situação de Gilson do Camamum.
Isso prova ainda mais que a política é muito dinâmica. E até dois 02 de abril e, principalmente, até 02 de outubro muitas coisas irão acontecer.
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