Por Camila Miranda
A sessão ordinária de ontem na Câmara de Vereadores de Banzaê foi marcada por um profundo sentimento de insatisfação e indignação, refletindo a atual situação política do município. Durante a sessão, apenas os vereadores da oposição se manifestaram, utilizando a tribuna para expor suas preocupações em relação aos últimos acontecimentos no município. Por outro lado, os vereadores que compõem a situação optaram por permanecer em silêncio, não fazendo uso da tribuna, o que gerou um descontentamento ainda maior entre os cidadãos e os demais presentes no local.
Os vereadores João Souza, Didi da Mirandela, Vera Leal, Rogér e Gilson, que pertencem à base da prefeita, decidiram não se pronunciar durante a sessão, o que foi amplamente criticado pelos banzaeenses que estavam acompanhando a discussão. Essa atitude de não se manifestar foi interpretada como uma falta de respeito para com a população, que esperava ouvir as justificativas e posicionamentos dos seus representantes em um momento tão delicado.O principal ponto de discórdia que gerou a polêmica na sessão foi a tentativa, considerada infeliz e arbitrária, da prefeita de tomar o controle do partido AGIR, que é representado pelos vereadores Fernandes e Zé Peixinho, além de outros pré-candidatos que também fazem parte desse contexto político. Essa ação foi vista como um movimento ilegal, que visa enfraquecer a oposição no município e consolidar o poder da prefeita, o que gerou um clima de revolta entre os opositores.
Os vereadores da oposição aproveitaram a oportunidade para destacar a decisão liminar que suspendeu a ação coatora da prefeita, a qual restabeleceu a Comissão Provisória Municipal do Partido AGIR em Banzaê. Essa decisão judicial, que foi um alívio para os opositores, determinou que a comissão, composta por Fernandes Nascimento dos Santos e outros membros, teve sua vigência renovada até o dia 01/12/2024. A decisão judicial deixou claro que a destituição da comissão foi realizada sem qualquer embasamento legal e sem oferecer a devida oportunidade de defesa para os envolvidos, o que reforçou a ideia de que a ação da prefeita foi precipitada e irregular.
Essa situação continua a gerar debates acalorados na cidade, evidenciando a necessidade de uma maior transparência e respeito às normas democráticas na administração pública.
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