Por Josivan Ribeiro
Há cada quatro - ou melhor - dois anos, o pobre é motivo de luta de todos e quaisquer políticos: "Faremos de tudo para ajudar a combater a pobreza", que aliás, esse é novo slogan de governo da presidenta Dilma: "país rico é país sem pobreza" anunciado nesta semana. Mas quando chegam no pódio, o pobre tem uma outra visão: ele é motivo de risos e discussões sem conclusões, ainda mais quando esse pobre é trabalhador.
Vemos - e veremos - sempre a difícil ação de valorizar o trabalhador dando-lhe um salário que lhe seja digno. Na hora em que um pequeno reajuste é anunciado, aí mexe todo a estrutura política e, principalmente econômica do país. Se aumentar, vai faltar dinheiro nos cofres da Receita, e disse e de mais aquele setor... Bem! Mas quando se trata de votar em aumento para parlamentares, o Brasil tem dinheiro sobrando. Apenas dois, dos parlamentares, se opuseram a esse aumento absurdo de 62% de aumento, que entrou em vigor no 1º dia deste mês. Foram eles: a senadora Marina Silva (PV/AC) e o senador Álvaro Dias (PSDB/PR).
Pobre trabalhador, se quiser uma vida "melhor" terá que continuar batendo palmas por todas as mentiras que os políticos fazem em épocas de campanha.
A falta de certeza do apoio da base aliada para aprovação do mínimo de R$ 545 pode fazer o governo rever o valor. Foi acertado um plano B com os partidos de oposição para evitar um prejuízo maior. Em reunião com PSDB e DEM, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), marcou a votação para a próxima quarta-feira. O governo vai insistir no valor mais baixo, como de costume, mas se perceber que não terá apoio suficiente na base para bancar os R$ 545, acertou com a oposição que abraçará a emenda apresentada pelo PDT reajustando o mínimo para R$ 560, valor que DEM e PSDB aceitam votar.
Com informações do Estadão --> Bahia Notícias
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