Dessa vez o Monte Nius ouviu ao Padre João Nascimento que falou o que e como foi a experiência da visita pastoral de D. Guido. Segundo Pe. João está sendo um momento de graça e renovação.
Monte Nius - Pe. João fale um pouco desse momento que a Paróquia de Banzaê está passando com a presença de d. Guido. Como está sendo esses dias para o senhor na questão pastoral da Paróquia?
Pe. João Nascimento - A nível pastoral aqui em Banzaê está sendo experiência muito boa, uma experiência na qual a gente chega nas famílias e pode levar a mensagem de Jesus Cristo, e o nosso Bispo com toda a sua simplicidade chega onde o povo está, e ele destaca uma coisa interessante que é: os doentes que a gente acha que não tem valor, ele reforça que devemos dar valor porque Cristo está ali presente naquele doente... em cada doente que o bispo chegava, a alegria chegava no coração de cada um deles. Então essa visita pastoral está para mim essa oportunidade de chegar mais perto das pessoas, de ver também o que as pessoas pedem para poder mudar, no que precisam mudar, quer renovação. De fato, o Bispo veio para animar, reanimar a buscar a fé. Então isso é um momento de alegria para nós aqui em Banzaê, para ver onde e como aplicar amissão, de ver também o que poderia fazer para que as pessoas possam mais participar mais da Igreja, e poder servir mais a Jesus, ser povo cristão, católico praticante reafirmando sempre a sua fé no senhor e salvador Jesus.
MN - Durante esses dias de caminhada com em toda a paróquia com o d. Guido, existe algo que lhe marcou?
PJN - Lembro que, de fato, a experiencia com os idosos de olhar nos olhos dele e dizer "você uma joia preciosa aos olhos de Deus, aqui precede a ressurreição", porque a dor e o sofrimento já precede a ressurreição. E na área indígena, o Bispo chegar assim e ver uma esperança de uma nova evangelização, com uma nova caminhada, bem como essa abertura dos povos indígenas também, e o Bispo dizer "eu quero ajudar!" Onde ele chegava falavam o que precisa na Igreja, o que precisaria que o poder público fazer para ajudar, e o bispo levava isso e apresentava - de fato - ao poder público. O Bispo também conversou com a prefeita sobre as festas religiosas que acontecem e não tem nada de religioso por parte da prefeitura que se utiliza dessa oportunidade, e ela disse que já vai ter esse ano.
MN - Pe. João, sobre essa "dispersão" das ovelhas mais novas (os jovens) que, não só aqui em Banzaê, mas praticamente a nível de Brasil, como o senhor viu o envolvimento da juventude durante esse período? Como é a juventude de Banzaê?
PJN - Posso dizer que, com certeza, o Bispo lançou as sementes. Mas tiveram algumas questões que pudessem evitar uma participação maior pelo fato de ser durante a semana, e muitos estarem nas escolas. A gente via mais a presença daqueles que já participavam. Outras assim que ainda não participavam, a gente vai ver, assim, o que vai acontecer desse período, porque ainda é cedo. Mas foram lançadas as sementes: nas escolas e outros locais que o Bispo visitava, ele muito sábio nas palavras e muito cativante ele sabia como chegar nesses jovens.
MN - Diante de tudo isso vivenciado nessa experiência, dos exemplos que o d. Guido deixou, o que de aprendizado para o senhor como pároco?
PJN - Na comunidade quilombola de Maria Preta e Terra da Lua, que a Igreja precisa estar mais presente do que o que ela está - se bem que Ela sempre esteve ao lado deles -, mas também ver realmente que aqui é precisa mais de atenção, apesar de estar com uma liderança já formada. Andamos no Palmares e vemos o que fazer e como fazer, e para isso já designamos alguns seminaristas para realizarem trabalho lá, a fim de que possam reanimar a fé desse povo.
Na próxima edição os testemunhos de Crisália, Gleidson e Genildo.

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